DOI: 10.11606/t.8.2007.tde-01112007-140014
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Nietzsche e o primado da prática: um espírito livre em guerra contra o dogmatismo

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“…A medicina baseada em evidências assume de forma rigorosa o paradigma da ciência normal, ou seja, a concepção de Thomas Kuhn sobre o modo como, em uma dada época, se pratica a ciência, segundo um pressuposto teórico 2,3 . Esta mesma assunção prática conspira-lhe críticas motivadas pelo desconhecimento de seus fundamentos, que em nada diferem do ideal subjacente à atividade científica, cujo pressuposto (polêmico) é de que o mundo pode ser conhecido cientificamente 4 .…”
Section: Introductionunclassified
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“…A medicina baseada em evidências assume de forma rigorosa o paradigma da ciência normal, ou seja, a concepção de Thomas Kuhn sobre o modo como, em uma dada época, se pratica a ciência, segundo um pressuposto teórico 2,3 . Esta mesma assunção prática conspira-lhe críticas motivadas pelo desconhecimento de seus fundamentos, que em nada diferem do ideal subjacente à atividade científica, cujo pressuposto (polêmico) é de que o mundo pode ser conhecido cientificamente 4 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Não poderia ser diferente no contexto médico, e ocorre aqui a mesma reação ao se ouvir que "deus está morto" 5,6 , quando se quer defender tão simplesmente o espírito livre 3 . A liberdade para o médico, ou outro profissional da saúde, é decidir se uma intervenção tem base racional necessária e suficiente para ser aceita, ou se os problemas adstritos aos resultados podem ter algum impacto sobre a eficácia ou eficiência do que se propõe.…”
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“…)14 Os mais importantes críticos do uso de Nietzsche para a democracia são:Detwiler, 1990;Appel, 1999;Dombowsky, 2004. Há também alguns trabalhos importantes no Brasil sobre o tema "Nietzsche e a democracia"(MARTON, 2011;DELBÓ, 2013;MATTOS, 2013;KAMRADT, 2017). 15 Connolly se apresenta como alguém que quer dar continuidade a essa "tradução" de Nietzsche para a democracia iniciada por Foucault e Deleuze, elaborando uma teoria política nessas bases, pois Foucault e Deleuze, "politizaram o espírito do pensamento de Nietzsche e assim reconstituíram algumas de suas dimensões-chave"; entretanto, "não levaram esse projeto longe o suficiente para sustentar uma teoria política"(CONNOLLY, 1991, p. 185) Política & Sociedade -Florianópolis -Vol.…”
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