Multiplicidade de vínculos de médicos no Estado do Ceará

Abstract

In order to increase their work income, physicians undertake various jobs, practicing their profession in different locations and various municipalities, involving constant travel and contributing to the precarious conditions of their own lives and, therefore, of the public health system.

Preceptores de Residência Médica: Perfil Epidemiológico e Capacitação Pedagógica

“…Finally, regarding the activities in medical services, the multiple links found can be explained by the long working hours and the multiplicity of employment links among Brazilian doctors. Maciel et al 35 , in a study aiming to analyze the multiplicity of doctors' links with SUS in the state of Ceará, concluded that 53.5% had between 2 and 4 employment links, and 51.9% had a weekly workload of over 40 hours. The same authors concluded that doctors had several jobs, even in several municipalities, aiming to increase their income, which contributes to their precarious quality of life.…”

Success attitudes of young ophthalmologists in the first decade of their career

“…A study conducted in 2002 with 7,008 physicians active in public health care in northeastern Brazil showed that 69.7% work in public sector, 59.3% in private sector, and 74.7% in private offices; in other words, physicians often maintain more than one type of insertion into the job market. As a rule, entry into the career occurs by the public sector, and wage earning (public and private) is usually associated with professional work (20) . Office management for several physicians forming a homogeneous group appears as a competitive advantage, as long as principles like impartiality and professionalism among members in all segments and sectors of the clinic/company are adhered to (21) .…”

Proceso de trabajo en salud. La problemática del pluriempleo en trabajadoresas de la salud en hospitales públicos de Gran Buenos Aires. Argentina, 2010-2012

“…Con respecto a América Latina, se encuentran menos publicaciones que aborden la problemática. Un estudio en Brasil (Maciel, et al; sobre pluriempleo en médicos del Sistema Único de Salud del Estado de Ceará (7008 médicos/as en total), pone de manifiesto que más de la mitad de la población estudiada (53,3%) tenía entre dos y cuatro vínculos laborales. Los autores explican en sus conclusiones que los médicos/as articulan varios empleos con el fin de aumentar sus ganancias con su trabajo, ejerciendo la profesión en Negrín G. Proceso de trabajo en salud.…”

A ideologia gerencialista no Sistema Único de Saúde (SUS): a organização do trabalho de médicos DOI - 10.5752/P.1678-9523.2014v20n1p96

“…No caso dos profissionais médicos, alguns estudos, como os de Maciel & Pierantoni (2004); Santos et al (2006); Nascimento, Carvalho, Bonfim, Cirino e Ferreira (2006); Schraiber (2008) e Maciel et al (2010), demonstram que tais mudanças, ainda em curso, repercutem na sua autonomia profissional; na remuneração (assalariamento crescente); nos múltiplos vínculos empregatícios; na rotinização e precarização do trabalho; no empobrecimento da relação médico-paciente; em seu comportamento ético; e, finalmente, na saúde desses profissionais.…”

Trabalho e saúde: estudo com médicos do Sistema Único de Saúde de Jaguariúna (SP), na perspectiva da clínica da atividade

“…Alguns estudos, como os de Silva e Costa (2002) e , que analisaram essa questão algumas décadas depois, demonstraram que, possivelmente, a flexibilidade e a autoregulação, próprias desses profissionais, construíram diversas formas de assalariamento, surgidas para se adaptar à natureza da profissão, em alguns casos, mantendo a autonomia do exercício laboral, mediante uma relação salarial com inúmeras configurações, ou seja, relações de mercado autônomas 'atípicas'. Um estudo feito por Maciel et al (2010) acerca dos múltiplos vínculos de emprego de médicos cearenses evidenciou aspectos preocupantes que afetam os próprios médicos e o sistema de saúde pública, explicando, em parte, as dificuldades do SUS de desenvolver um modelo de trabalho comprometido com a saúde da comunidade local. Constatou-se que o multiemprego do médico e a consequente carga elevada de horas de trabalho semanais são fatores de precarização do sistema de saúde, pois não se consegue envolver o médico com a comunidade atendida e com as questões relacionadas ao trabalho na instituição.…”