1969
DOI: 10.36311/1519-0110.2003.v4n1.435
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mudar O Mundo Sem Tomar O Poder

Abstract: Polêrnico e instigante é o que se poderia dizer minimam.ente sobre a leitura de Mudar o mundo sem tomar o poder, o livro de JOIUl Holloway, irlandês radicado no México, onde é professor do Instituto

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
17

Year Published

2009
2009
2023
2023

Publication Types

Select...
3
3
2

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 13 publications
(17 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
17
Order By: Relevance
“…Trata-se do autoritarismo em suas mais variadas formas, cuja predominância na história tem sido tão marcante a ponto de levar o senso comum (e muitos estudos acadêmicos) a identificá-lo com o próprio conceito de política. Isto é, a política como luta contra o outro se faz tão presente que produz a falsa consciência de que a atividade política se resume na luta pelo poder de uns sobre os outros, descartando a possibilidade de que a política se faça também como convivência com os outros (Holloway, 2003), que consiste precisamente na segunda forma de fazer política, ou seja, aquela que se realiza no diálogo entre sujeitos. Trata-se, neste segundo caso, da democracia em seu sentido mais universal (Coutinho, 1980), como "convivência pacífica e livre entre pessoas e grupos que se afirmam como sujeitos" (Paro, 2010, p. 27;grifos no original).…”
Section: O Público E O Privadounclassified
“…Trata-se do autoritarismo em suas mais variadas formas, cuja predominância na história tem sido tão marcante a ponto de levar o senso comum (e muitos estudos acadêmicos) a identificá-lo com o próprio conceito de política. Isto é, a política como luta contra o outro se faz tão presente que produz a falsa consciência de que a atividade política se resume na luta pelo poder de uns sobre os outros, descartando a possibilidade de que a política se faça também como convivência com os outros (Holloway, 2003), que consiste precisamente na segunda forma de fazer política, ou seja, aquela que se realiza no diálogo entre sujeitos. Trata-se, neste segundo caso, da democracia em seu sentido mais universal (Coutinho, 1980), como "convivência pacífica e livre entre pessoas e grupos que se afirmam como sujeitos" (Paro, 2010, p. 27;grifos no original).…”
Section: O Público E O Privadounclassified
“…Por se tratar da síntese da forma de organização social «do nosso tempo», a tríade capitalismo-patriarcado-Estado causa condicionamentos e/ou violência continuados às autonomias fazendo com que elas permaneçam em movimento de reafirmação também continuado (Esteva, 2011;Holloway, 2013;Thwaites Rey, 2011). Como consequência deste diagnóstico é possível pensar na autonomia em relação a diferentes esferas -ao Estado (Baschet, 2017;García Linera, 2006;Tischler, 2011;Zibechi, 2011), à dominação colonial (Böhm y Dinerstein y Spicer, 2010;Mignolo, 2010), ao capital (Holloway, 2003(Holloway, , 2011(Holloway, , 2013, à dominação patriarcal (Castoriadis, 1997), etc. Neste esforço nos concentramos mais nas formas de autonomia socioespacial e político-simbólica em relação ao Estado.…”
Section: Qual Autonomia?unclassified
“…Por meio dele, Marx descreve a separação do ser humano em relação aos frutos de seu trabalho. (HOLLOWAY, 2003). Se o processo histórico da alienação é longo, a sociedade burguesa é o momento em que tal separação mais se radicaliza.…”
Section: Alienação E Fetichismounclassified
“…Marx havia demonstrado como a fetichização avançava para além da produção, invadindo as demais relações econômicas, como a circulação e o consumo. John Holloway (2003), que na sua apreciação da obra de Marx a faz dialogar com a de Adorno, considera que o processo de fetichização continua seu caminho, transbordando do campo econômico e chegando às demais relações sociais. A fetichização, pensada como a ruptura entre o fazer e o feito, não se limitaria ao momento das relações econômicas, "mas se estende a toda a sociedade" (HOLLOWAY, 2003, p. 86).…”
Section: Artigounclassified