Mudança De Hábitos E Atitudes Em Sobreviventes De Infarto Agudo Do Miocárdio E Angioplastia Primária

Abstract

Mudança de hábitos e atitudes em sobreviventes de infarto agudo do miocárdio e angioplastia primária RESUMOO objetivo do estudo foi identificar mudanças de hábitos e atitudes em sobreviventes de infarto agudo do miocárdio após intervenção coronária percutânea (ICP). Trata-se de pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa dos dados referentes à aplicação de um questionário estruturado à pacientes submetidos à ICP, durante internação hospitalar após infarto agudo do miocárdio (IAM). O questionário foi composto por cinco etapas relacionadas aos fatores de risco (FR) e comportamenos para as doenças cardiovasculares (DCV) durante dois períodos da vida -antes e após a ocorrência do IAM. Os momentos foram comparados entre si por meio do teste "t" de Student adotando-se o nível de 5% de significância. O estudo demonstrou que houve mudanças após o infarto em hábitos e atitudes relacionados à alimentação, exercícios físicos, controle de níveis glicêmico e lipídeos e cessação do tabagismo, além de maior preocupação e cuidados em relação à saúde.

Percepção de homens após infarto agudo do miocárdio

“…Para ser efetivo, o tratamento não medicamentoso assumido após o infarto deve se tornar uma prioridade na vida dos pacientes (10) . A importância fundamental da adesão a uma mudança do estilo de vida é percebida pela obtenção de menores taxas de doença cardiovascular e mortalidade após a adoção de alterações de hábitos não saudáveis (8) .…”

“…A importância fundamental da adesão a uma mudança do estilo de vida é percebida pela obtenção de menores taxas de doença cardiovascular e mortalidade após a adoção de alterações de hábitos não saudáveis (8) . Assim, as mudanças de estilo de vida devem ser incentivadas, a despeito das dificuldades enfrentadas para a continuidade em longo prazo, não apenas por reduzirem a recorrência de episódios de IAM, mas também por aumentarem a qualidade de vida dos pacientes (9,10) . Estudos identificaram que os pacientes coronariopatas devidamente conscientizados tendem a buscar a adoção de uma conduta pró-ativa e também a desenvolver o autocuidado (10,21) .…”

“…Assim, as mudanças de estilo de vida devem ser incentivadas, a despeito das dificuldades enfrentadas para a continuidade em longo prazo, não apenas por reduzirem a recorrência de episódios de IAM, mas também por aumentarem a qualidade de vida dos pacientes (9,10) . Estudos identificaram que os pacientes coronariopatas devidamente conscientizados tendem a buscar a adoção de uma conduta pró-ativa e também a desenvolver o autocuidado (10,21) . Por terem a vida ameaçada na fase aguda da doença, vários pacientes tomam a resolução de alterar seu estilo de vida, porém, após a estabilização do quadro, encontram dificuldades em se manter firmes, evidenciando que o grande desafio é dar continuidade ao que foi iniciado (40) .…”

“…Por terem a vida ameaçada na fase aguda da doença, vários pacientes tomam a resolução de alterar seu estilo de vida, porém, após a estabilização do quadro, encontram dificuldades em se manter firmes, evidenciando que o grande desafio é dar continuidade ao que foi iniciado (40) . Ainda há discordância entre diferentes literaturas quanto aos níveis de adesão ao tratamento da população em geral, na qual estudos mostram adesão de boa parte dos participantes (10) , em contraste com outros que afirmaram que a adesão dos pacientes é baixa, com um terço deles não aderindo efetivamente à prevenção (7) . Mesmo aqueles que aderem às recomendações falham em atingir as metas terapêuticas (41) .…”

“…É considerada pelo menos tão efetiva quanto o tratamento medicamentoso (7) , e pode ser composta pela realização de atividade física regular e a modificação de hábitos alimentares. O efeito cardioprotetor advindo da prática de exercício físico regular torna-a indispensável como recurso da prevenção secundária (8,10) . Assim, a atual pesquisa debruça-se sobre essa temática fazendo um recorte em homens, já que essa população adoece com maior frequência e é considerada mais suscetível às doenças de causa evitável (11) quando comparada às mulheres em idade reprodutiva (12,13) .…”