Mortalidade por homicídios em Município da Região Sul do Brasil, 1996 a 2005

Abstract

Esta pesquisa teve o objetivo de traçar o perfil epidemiológico dos homicídios em São Leopoldo, comparando-o com o do Estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou dados disponibilizados pelo Datasus/Ministério da Saúde no período de 1996 a 2005. Os indicadores calculados foram: coeficientes de mortalidade padronizada; mortalidade proporcional segundo grupo etário; coeficiente de mortalidade segundo cor; e percentual de mortes causadas por arma de fogo. Além destes, foram construídas as taxas de mortalidade por homicídio nos municípios gaúchos com população superior a 50.000 habitantes para o período analisado. Os coeficientes de mortalidade em São Leopoldo representaram o dobro das taxas ocorridas no Estado. A população mais atingida foi a de adultos jovens e a razão entre os sexos foi de 8,4 óbitos em homens para cada óbito feminino no Rio Grande do Sul e 9,4 em São Leopoldo. 86% dos homicídios foram perpetrados por armas de fogo em São Leopoldo e 72% no Rio Grande do Sul. O risco de morrer foi 44% maior na população negra de São Leopoldo. O homicídio é uma importante causa de morte precoce no RS, embora São Leopoldo apresente um perfil de maior gravidade - taxas maiores, maior percentual de uso de armas de fogo e evidências de sobremortalidade de jovens negros quando comparado ao Estado.

Caracterização das internações hospitalares por causas externas no sistema público de saúde, Brasil, 2011

“…Thus, the most serious injuries resulted from assaults, especially those involving a firearm, attempted suicides, and RTAs, especially when the victim was a vehicle occupant or pedestrian. This is because attempts to murder and suicide involve more lethal means, reducing the chance of victims survival 28,29 .…”

Eficácia Da Aromaterapia No Trabalho De Parto E Parto

“…A população jovem, do sexo masculino, negra e residente nas áreas periféricas das grandes cidades é a mais vulnerável, quer seja como vítima, quer seja como agressora e as armas de fogo constituem o método mais usado para perpetrar o crime (HENNINGTON et al, 2008).…”

“…(2008, foi publicado por sete autores, sendo estes de categorias profissionais diferentes: duas médicas, uma nutricionista, dois psicólogos, uma administradora e uma bióloga. Os dados encontrados em Hennington et al (2008) vão ao encontro dos dados descritos na PNSIPN, pois o adulto jovem do sexo masculino tem sido alvo de diversos tipos violência e esse percentual aumenta demasiadamente considerando a cor / raça da pessoa. A arma de fogo promove um aumento progressivo dos homicídios em adolescentes e adultos jovens, principalmente do sexo masculino (HENNINGTON et al, 2008).…”

“…A violência assume valores acima do esperado. Mesmo com todo investimento realizado na segurança pública, a população é a maior vítima dessa situação(BRASIL, 2016) Hennington et al (2008). aponta que o perfil de mortalidade ocorridos no município percentualmente ultrapassam os ocorridos no estado e acontecem majoritariamente por mortes violentas.…”

Mortalidade feminina e anos de vida perdidos por homicídio/agressão em capital brasileira após promulgação da Lei Maria da Penha

“…[23][24] In the health field, the magnitude of violence is analyzed through mortality data, classified according to Chapter XX of the International Classification of Diseases -10 th review (ICD 10), codes X85 to Y09, which include homicides, suicides and accidents. 20,25 Data presented are restricted to deaths due to homicide and do not represent the dimension the full spectrum of events of this classification.…”