Mortalidade por COVID-19 no Brasil: uma análise do Registro Civil de óbitos de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021

Sanchez, Mauro Niskier; Moura, Erly; Moreira, Juliano; Lima, Rodrigo Silva; Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha; Pereira, Claudia Cristina de Aguiar; Santos, Leonor

doi:10.1590/scielopreprints.2012

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“…A avaliação das características socioeconômicas e sociodemográficas são importantes para identificar possíveis grupos de maior risco ou registro desigual dessa causa de óbito. Nossos resultados indicam maior proporção de óbitos por condições posteriores à COVID-19 entre os homens e idosos, de forma semelhante à mortalidade verificada na fase aguda da doença [7][8][9][10] . Essa diferença entre sexo pode estar relacionada a fatores biológicos e socioeconômicos, o fato de os homens acessarem menos os serviços de saúde e a menor adesão a hábitos saudáveis quando comparados às mulheres 11,12 .…”

Section: Discussionunclassified

Óbitos por condições de saúde posteriores à COVID-19 no Brasil

Muraro

Rocha

Boing

et al. 2023

Ciênc. saúde coletiva

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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a magnitude e o perfil dos óbitos por condições posteriores à COVID-19 no Brasil. Estudo descritivo com base nos dados preliminares de registro de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade ocorridos em 2021. Foram considerados os registros com código CID B94.8 como causa básica e com código U09 em alguma linha da parte I ou II da declaração de óbito. Foi avaliada a distribuição dos óbitos por região geográfica, semestre de ocorrência, sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade e local de ocorrência. Foram registrados 2.948 óbitos por condições posteriores à COVID-19, variando de 0,5 óbito por 1.000 registros na região Nordeste a 3,6/1.000 na região Centro-Oeste. Mais da metade ocorreu entre o sexo masculino (58,0%), aqueles com 60 anos ou mais de idade (66,9%) e de cor da pele branca (51,8%). Os óbitos por condições posteriores à COVID-19 apresentaram características sociodemográficas distintas entre as regiões.

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Section: Discussionunclassified

Óbitos por condições de saúde posteriores à COVID-19 no Brasil

Muraro

Rocha

Boing

et al. 2023

Ciênc. saúde coletiva

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“…A taxa de mortalidade é maior nos homens do que nas mulheres como visto em diversas partes do país, assim como encontrado no presente estudo. A associação de óbito com o sexo e a idade pode estar ligado também a comorbidades devido ao envelhecimento da população e os maus hábitos de vida, podendo assim agravar a situação rapidamente (Scobar, Rodriguez & Monteiro, 2021;Carvalho et al, 2021;Galvão & Roncalli, 2021;Sanchez et al, 2022).…”

Section: Discussionunclassified

“…Como a introdução da SARS-CoV 2 se iniciou pelas capitais e depois se espalhou pelas cidades do interior, as grandes cidades do país tiveram que tomar atitudes para prevenção dos óbitos. Assim São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Fortaleza, Recife, Curitiba, Cuiabá e a apresentada no estudo, Belém, devido os altos índice de óbitos por doenças respiratórias, desenvolveram medidas restritivas para evitar a grande circulação de pessoas e restringir o carreamento do vírus por pessoas sem sintomatologia (Santos, 2020;Orellana, Marrero & Horta, 2021;Sanchez et al, 2022;Silva, Jardim & Santos, 2020).…”

Section: Discussionunclassified

“…O Brasil sofreu com duas ondas epidemiológicas no período de um ano de pandemia, sendo a primeira onda entre os meses de abril a agosto de 2020 com seu pico em junho, isso devido à demora para entrega dos resultados dos testes para Covid-19, pois no início o diagnóstico era feito através dos sintomas, somente alguns meses depois vieram os testes específicos. A segunda onda de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, chegando ao pico máximo em janeiro do referido ano, causada pelos descumprimentos das regras de distanciamento social(Sanchez et al, 2022;Afshar-Nadjafi & Niaki, 2021).Já no Pará as ondas foram menores de abril a junho com pico em maio de 2020, e na tentativa de amenizar a curva de infecções foi instituído o lockdown, qual limitou a circulação de pessoas em locais públicos na região Metropolitana I, principalmente na capital. A segunda onda ocorreu de abril a maio de 2021, mantendo o pico ainda em abril, atribuindo esse…”

unclassified

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Perfil dos óbitos de infecção da Covid-19 nas regionais de saúde no estado do Pará

Weber

Lomazzi

Costa³

et al. 2022

RSD

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Introdução: A Covid-19 é uma doença viral que atingiu o mundo inteiro e se tornou uma preocupação para a saúde da população, devido os altos índices de mortes. Como no Brasil os estados são divididos por regionais de saúde, esse estudo teve como objetivo analisar o perfil dos óbitos por Covid-19 nas regionais de saúde do estado do Pará. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva com abordagem quantitativa, cujo os dados foram coletados da plataforma digital da SESPA. A população do estudo foram todos os óbitos confirmados da Covid-19 e que estejam registrados nas regionais de saúde do estado do Pará. Resultados: Foram registrados no estado do Pará 14.864 óbitos pela Covid-19, sendo das 13 Regionais de saúde, a que teve maior número de óbitos foi a Metropolitana I. No geral, a faixa etária mais acometida foi entre 60 a 80 anos ou mais, sendo o sexo masculino o que teve maior índice de morte com 59,14%. Conclusão: Observou-se que a regional da capital do estado, a que mais apresentou mortes no período de 1 ano, e os homens são o sexo que mais morreram pela Covid-19.

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“…Quantidade média de outros medicamentos utilizados no internamento. em Roraima para este sexo (Oliveira et al, 2021;Sanchez et al, 2021).…”

Section: Variáveisunclassified

Análise comparativa do consumo de sedativos durante o internamento em UTI COVID-19

Vieira

Bordignon

Linartevichi

2021

RSD

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Introdução: Enfermos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por COVID-19 são pacientes que possuem um avanço grave da doença e que necessitam da administração de sedativos, assim como em UTI’s convencionais. Objetivos: Avaliou-se e analisou-se o consumo de Fentanil, Midazolam e Propofol em pacientes admitidos em UTI COVID-19 e em UTI convencional no período de outubro de 2020 a abril de 2021, estabelecendo um comparativo entre ambos. Metodologia: Pesquisa exploratória de caráter descritivo em um hospital particular no município de Cascavel-PR com base em prontuários e receituários eletrônicos de pacientes. Resultados: Foram analisados 50 pacientes, sendo 25 de UTI convencional e 25 de UTI COVID-19. Na UTI COVID-19 a média de dias de consumo de Midazolam foi de quase 10 dias a mais do que na UTI convencional, os dias de consumo de Fentanil representaram pouco mais do que o dobro na UTI COVID-19 e o consumo em miligramas (mg) também demonstrou-se superior, em relação ao Propofol, observou-se que o consumo na UTI COVID-19 tanto em dias quanto em mg, foi muito superior do que na UTI convencional, contudo, a taxa de mortalidade foi maior em UTI convencional. Conclusão: Evidenciou-se que há muito o que aprender sobre o manejo desses pacientes, por se tratar de uma doença repentina, não existe uma conduta correta e certeira a ser seguida.

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Mortalidade por COVID-19 no Brasil: uma análise do Registro Civil de óbitos de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021

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