2011
DOI: 10.1590/s1809-43412011000100011
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Modernization and its discontents: discourses on the transformation of caipira into sertanejo music

Abstract: This paper intends to study how three journalists, while writing about caipira and sertanejo music, managed to articulate conceptions of roots and authenticity in support of a genre that would be considered as a genuinely Brazilian one. Throughout each one’s approach, it’s possible to notice an updating of the myth of three races, through different perceptions of brazil’s discovery and colonization present in social imaginary representations and used in the discourses of several intellectuals. Furthermore ther… Show more

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“…Ganham, hoje, a companhia das músicas de cunho religioso (as ditas "gospel") que crescem em ritmo acelerado, em contraposição aos demais ritmos que ficaram circunscritos a determinados setores, círculos e segmentos sociais. O chamado "Sertanejo Universitário", aliado ao processo de modernização e urbanização da sociedade brasileira, suplantou a chamada "música caipira" e se colocou, de forma hegemônica, como expressão da cultura rural, na cidade, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste do país, malgrado as críticas que o consideram uma total descaracterização dos vestígios dos modos de ser e de viver no campo, criados em outros tempos (SANTOS, 2011). A MPB (Música Popular Brasileira) que, pela própria denominação, deveria possuir um grande apelo e uma ampla base de adeptos, acabou assumindo um caráter elitista ao ser confinada em certos guetos, sobretudo, formados pela inteligentsia nacional.…”
unclassified
“…Ganham, hoje, a companhia das músicas de cunho religioso (as ditas "gospel") que crescem em ritmo acelerado, em contraposição aos demais ritmos que ficaram circunscritos a determinados setores, círculos e segmentos sociais. O chamado "Sertanejo Universitário", aliado ao processo de modernização e urbanização da sociedade brasileira, suplantou a chamada "música caipira" e se colocou, de forma hegemônica, como expressão da cultura rural, na cidade, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste do país, malgrado as críticas que o consideram uma total descaracterização dos vestígios dos modos de ser e de viver no campo, criados em outros tempos (SANTOS, 2011). A MPB (Música Popular Brasileira) que, pela própria denominação, deveria possuir um grande apelo e uma ampla base de adeptos, acabou assumindo um caráter elitista ao ser confinada em certos guetos, sobretudo, formados pela inteligentsia nacional.…”
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