DOI: 10.11606/t.59.2012.tde-30042012-155643
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Modelagem topológica da possessão: sujeito e alteridade na umbanda

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“…As for the religious groups mentioned, they are sought by the voice hearers to give meaning to their experiences and to remove the stigma of madness, because beliefs consider AEs as manifestations of the divine (Godoy, 2012) and/or sign of mediumship (Almeida, 2004). However, there are cases in which religious leaders direct the person to seek professional help, usually when hallucinatory experiences involve elements such as: social and occupational harm; suffering and comorbidities; frequent and long-lasting occurrences; and lack of experience control (Menezes & Almeida, 2009).…”
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“…As for the religious groups mentioned, they are sought by the voice hearers to give meaning to their experiences and to remove the stigma of madness, because beliefs consider AEs as manifestations of the divine (Godoy, 2012) and/or sign of mediumship (Almeida, 2004). However, there are cases in which religious leaders direct the person to seek professional help, usually when hallucinatory experiences involve elements such as: social and occupational harm; suffering and comorbidities; frequent and long-lasting occurrences; and lack of experience control (Menezes & Almeida, 2009).…”
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“…(Bairrão, 2011a, p.357) Dessa maneira, para uma forma de análise que considera a posição do pesquisador em campo, torna-se crucial elucidar a noção de sujeito de acordo com a psicanálise lacaniana. Godoy (2012) 22 , ao aplicar o conceito no contexto umbandista, explica que para Lacan, a noção de sujeito em nada se assemelha ao eu, ou ao ego psicológico, ela é de outra ordem, podendo ser pensada como efeito de um dizer. O foco analítico deve dirigir-se, portanto, à enunciação (verbal, corporal, estética) e não ao ente, de modo que o sujeito possa reconhecer-se como situado do lado do Outro (...) Na realidade, trata-se de admitir que o sujeito sempre aparece outro relativamente ao eu e que por uma série de remissões significante nunca se sabe se é o outro mesmo que fala, ou se é o sujeito que fala descentrado do seu ego.…”
Section: O Que a Psicanálise Tem A Oferecer Nesse Contextounclassified
“…(p.118) O sujeito umbandista, ao dizer de si (e de mim) está ao mesmo tempo dizendo do contexto cultural e simbólico onde há marcas pelas quais se elabora e se dá sentido a vivências pessoais e comunitárias, a partir de elementos e suas combinatórias, que circulam coletivamente. De acordo com Godoy (2012), é imprescindível, para esse método, considerar a transferência e o lugar ocupado pelo pesquisador em campo.…”
Section: O Que a Psicanálise Tem A Oferecer Nesse Contextounclassified
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