INTRODUÇÃOO estoma é uma abertura feita cirurgicamente, que pode ser provisória ou definitiva e depende do grau e complexidade da patologia primária. Trata-se de uma exteriorização de parte do intestino na superfície do corpo, para eliminações de fezes e flatos (1-2-3) . Os estomas do sistema digestivo são classificados de acordo com a exteriorização do órgão em: ileostomias (íleos), colostomias (cólon), gastrostomia (estômago), entre outros. As principais causas para indicações deste tipo de procedimento são: traumatismos, malformações congênitas, doença inflamatória intestinal, patologias crônicas e neoplasias. As estomias trazem alterações de autoestima, biopsicossociais, e, consequentemente, emocionais, físicas, acarretando medo, tristeza e desafio para se adaptar e conviver com essa nova condição (4)(5).Compete ao enfermeiro proporcionar um cuidado ao paciente estomizado com competência técnico-científica e um olhar sensível para atender às demandas não apenas voltadas aos aspectos de concretude orgânica, mas também de cunho psicossociocultural e espiritual, estendendo esse apoio aos entes mais próximos. No processo de formação de enfermeiros, existem diversas estratégias de ensino-aprendizagem que devem ser mediadas pelo desenvolvimento gradual dos conhecimentos, competências e habilidades. Assim, é imprescindível que esse profissional adquira habilidades em um ambiente seguro e, para isso, devem ser oportunizados recursos que possibilitem o aperfeiçoamento e desenvolvimento dessas destrezas (6) .As metodologias ativas no âmbito pedagógico incorporam estratégias para elaboração de conhecimento, em especial, a realidade simulada, que representa uma ferramenta que integra a teoria à prática, pois favorece o desenvolvimento de competências e do raciocínio clínico, promovendo segurança na tomada de decisões. Esta modalidade de ensino é um complemento na formação educacional, pois possibilita a padronização de conteúdo, sem colocar em risco o paciente (7) .