Metodologia de implementação de práticas preventivas ao uso de drogas na atenção primária latino-americana

Abstract

Costa PHA, Mota DCB, Cruvinel E, Paiva FS, Ronzani TM. Metodologia de implementação de prá-ticas preventivas ao uso de drogas na atenção primária latino-americana. Rev Panam Salud Publica. 2013;33(5):325-31. Como citarRev Panam Salud Publica 33 (5) Atenção primária à saúde; pesquisa participativa baseada na comunidade; detecção do abuso de substâncias; América Latina. resumo Palavras-chaveEm todo o mundo, o uso de álcool e de outras drogas contribui para configurar um novo perfil no quadro dos problemas de saúde. Segundo a Organização PanAmericana da Saúde (OPAS), em torno de 4,5 milhões de homens e 1,2 milhão de mulheres na América Latina e Caribe, em algum momento de suas vidas, sofreram transtornos causados pelo uso de drogas (1). De acordo com a literatura, os mecanismos mais efetivos na redução da vulnerabilidade da população a essas novas epidemias são aqueles que operam na prevenção das doenças e na promoção da saúde (2). Contudo, as experiências preventivas ao uso de álcool e outras drogas ainda são limitadas, apesar da importância de tais ações para mudar os indicadores de saúde geral da população.Nessa perspectiva, diversos autores (3-5) apontam o enfoque denominado

Aplicação do instrumento Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST): uma revisão integrativa

“…With regard to interventions, these are guided by test score fluctuating among brief intervention levels in intensive care, in order to prevent morbidities and chronic condition installation due to the abuse of psychoactive substances (37) . The implementation perspective of preventive practices in PC focusing on drug users, requires the training of professionals to carry out brief interventions and enforcement of the instrument that addresses this reality of consumption: the ASSIST (38) . The test proposed brief intervention to patients who made use of substances such as alcohol, smoking and other drugs (9) .…”

Importância De Capacitação Sobre a Problemática Do Álcool: Percepção Crítica Dos Profissionais De Saúde

“…A IB consiste em uma estratégia motivacional para a mudança de comportamento no consumo de bebidas alcoólicas, que possibilita ao profissional orientar o usuário no processo de aceitação de início do tratamento [6][7]22 . * 1 O modelo Transteórico de Prochaska e DiClemente aborda o processo de prontidão para mudança das pessoas que fazem uso problemático de álcool ou outras drogas.…”

“…As atividades que visam às ações preventivas e terapêuticas realizadas em locais públicos, visitas domiciliares e em grupos de gestantes, hipertensos e diabéticos constituem momentos em que o instrumento de rastreamento e IB podem ser usados como complementação do trabalho 22 já desenvolvido 14,25 .…”

“…Tais fatos justificam-se pela carga de trabalho excessiva 5,8 , preconceitos dos profissionais de saúde e descrença destes na possibilidade de melhora dos usuários 8,15-16 falta 22 ou alta rotatividade de recursos humanos no serviço 5,26 . Quanto aos recursos físicos e materiais, a falta de um espaço privativo e de materiais específicos disponíveis para implementar tal ferramenta tecnológica corroborou a literatura 8,22,27 . Este fato pode ser compreendido devido à crença equivocada de que a Estratégia de Saúde da Família constitua uma política de saúde simples e, portanto, não demanda alta tecnologia, o que contribui para implantação de estruturas improvisadas e insuficientes, dificultando o trabalho a ser desenvolvido 27 .…”

Tradução, adaptação cultural e validação da questão-chave para rastreamento do uso de risco de álcool para o português

“…Levantamento conduzido na mesma cidade com 755 usuários de um serviço de APS identificou que 22% desses indivíduos possuíam algum nível de beber prejudicial à saúde, e 10% desses apresentavam diagnóstico sugestivo de dependência alcoólica, enquanto 2 % foram enquadrados como indivíduos que faziam uso nocivo do álcool Tratamento, como uma estratégia para implementar as ações preventivas para o uso de risco de álcool pelos usuários dos serviços de APS, tornando-as como uma rotina nesses serviços (Costa et al, 2013), superando o modelo curativista/biomédico de identificar somente a fase mais crítica que é a dependência alcoólica.…”