“…Sua ação reivindicatória e seu posicionamento político perante o Estado durante a ditadura militar neste país foram cristalizados no imaginário social como o seu grande momento, sendo eleito 1968, o ano que retrata mais expressivamente sua importância. Principalmente nas décadas de 70 e 80, o movimento estudantil brasileiro foi objeto de pesquisa nas diversas áreas de conhecimento, de que são exemplos importantes os trabalhos de Foracchi (1972de Foracchi ( , 1977, Albuquerque (1977aAlbuquerque ( , 1977b, Sanfelice (1986) , Martins Filho (1987, 1996 e mais posteriormente Cardoso (1990Cardoso ( , 1998 Como uma das expressões do protagonismo juvenil -e por muito tempo, seu termômetro -o movimento estudantil continua apresentando-se, como uma das possibilidades de inserção e atuação política para uma parcela dos estudantes. Para estes, o ingresso na universidade e a participação na vida universitária como escreveu Foracchi, representam uma situação nova… Abrem-se horizontes de participação que são novos pelas oportunidades que o jovem encontra de conviver com outros que compartilham dos seus problemas, envolvendo-se, na busca comum das alternativas desejadas, criando compromissos semelhantes com a condição que, no momento, define as suas vidas e que é a condição de jovem.…”