Medo de queda recorrente e fatores associados em idosos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Antes, Danielle Ledur; Schneider, Ione Jayce Ceola; Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo; d’Orsi, Eleonora

doi:10.1590/s0102-311x2013000800013

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“…23 O medo de cair caracteriza-se pela ansiedade ao caminhar ou preocupação excessiva em cair, e pode estar relacionado a fatores como depressão, sentimentos de desamparo, isolamento social e alterações que limitam a mobilidade funcional. 34 Desta forma, é razoável compreender que aqueles que praticam atividade física regularmente possuam menor medo de cair em relação aos sedentários, pois a prática da caminhada pode melhorar o equilíbrio dinâmico e alguns aspectos emocionais associados ao medo de cair. 9,35 Ainda em relação ao medo de cair, a pontuação média obtida pelo GCam no instrumento FES-I foi de 23,2, o que indica histórico de queda esporádica.…”

Section: Discussionunclassified

Mobilidade funcional, força, medo de cair, estilo e qualidade de vida em idosos praticantes de caminhada

Silva¹,

Oliveira²,

Alfieri³

2018

Acta Fisiátr.

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O processo de envelhecimento envolve modificações no desempenho locomotor que podem predispor os idosos a quedas e alterações na qualidade de vida. Objetivo: Comparar o medo de cair, mobilidade funcional, força de membros inferiores, estilo e qualidade de vida em idosos sedentários e praticantes caminhada. Método: Trata-se de estudo transversal observacional do qual participaram 51 idosos, 25 praticantes de caminhada (GCam) e 26 sedentários (GSed), submetidos à avaliação de mobilidade funcional (Timed Up and Go - TUG), da força de membros inferiores (teste senta-levanta), medo de cair (Escala Internacional de Eficácia de Quedas - FES-I), estilo de vida (questionário FANTASTICO) e Qualidade de vida (SF-36). Resultados: Não houve diferença entre os grupos em relação às médias de idade, distribuição de gênero e índice de massa corporal. Os participantes do GCam apresentaram mobilidade funcional significantemente melhor (9,45±2,68 vs. 14,97±6,55 segundos; p=0,001) que os do GSed, e menos medo de cair (23,16±5,33 vs. 29,04±10,22; p=0,01). O estilo de vida também foi superior entre os praticantes de caminhada (79,84±5,52 vs. 67,19±10,35; (p=0,0001). Em relação à qualidade de vida, o GCam apresentou escores maiores nos domínios capacidade funcional (p=0,013), limitações por aspecto físico (p=0,17) e limitações por aspectos emocionais (p=0,05). Já no domínio dor, o GCam apresentou pior resultado (p=0,05) em relação ao GSed. Conclusão: Idosos praticantes regulares de caminhada possuem melhor resultados em relação à mobilidade funcional, habilidade de levantar e sentar, menos medo de cair, melhor estilo de vida e alguns domínios da qualidade de vida do que idosos sedentários.

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Section: Discussionunclassified

Mobilidade funcional, força, medo de cair, estilo e qualidade de vida em idosos praticantes de caminhada

Silva¹,

Oliveira²,

Alfieri³

2018

Acta Fisiátr.

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“…Diversos estudos descrevem que o número elevado de comorbidades é, com frequência, maior em indivíduos com medo de cair quando comparados aos indivíduos sem medo (Ricci et al, 2010;Rezende et al, 2011;Machado et al, 2012;Antes et al, 2013;Soares et al, 2014). Morris e colaboradores (2004) verificaram que idosos, de ambos os sexos, com três ou mais doenças associadas têm maior chance de cair ocasionalmente e múltiplas vezes, aumentando o medo de cair novamente.…”

Section: Fatores Associados Ao Medo De Quedasunclassified

“…Em decorrência do envelhecimento fisiológico, várias alterações interferem na farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos, associando-se a um maior número de prescrições medicamentosas com maior morbidade e maior média de quedas entre as idosas. Drogas como sedativos, ansiolíticos, antidepressivos e agentes cardiovasculares, podem predispor aumento da ocorrência de quedas em idosos em virtude dos efeitos colaterais como hipotensão postural, arritmias, sedação excessiva, alterações no equilíbrio, na marcha e no estado de alerta cognitivo (Aguiar e Assis, 2009;Antes et al, 2013;Silveira et al, 2014).…”

Section: Fatores Associados Ao Medo De Quedasunclassified

“…Em relação à depressão, o estrogênio tem efeito positivo sobre aspectos psicológicos, tais como estabilidade emocional, segurança, autoconfiança, humor, relacionamento social, depressão e ansiedade, e a redução deste hormônio afeta diretamente o aspecto psicológico das mulheres na pósmenopausa (Martins et al, 2002). O medo de quedas pode levar à restrição das atividades, devido a diminuição da autoconfiança sobre as habilidades, acarretando a redução do convívio social e isolamento, afetando de forma negativa a qualidade de vida das pessoas idosas, contribuindo para o aumento do estado depressivo (Antes et al, 2013).…”

Section: Fatores Associados Ao Medo De Quedasunclassified

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Medo De Quedas Associado a Fatores Sociodemográficos E De Saúde Em Mulheres Na Pós-Menopausa / Fear of Falling Associated to Sociodemographic and Health Factors in Postmenopausal Women

Marquioli

Alfieri

Melo

et al. 2020

BJD

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“…Em estudos internacionais, encontrou-se prevalência de registro de queda relacionado a idosos em 21% na Ásia Oriental (7) e 19,1% na Polônia (8) . No Brasil, podem-se evidenciar estudos apresentando diferentes prevalências de registro para o mesmo agravo em diferentes municípios, como Natal (68,2%), Uberaba (28,3%) (9) , Florianópolis (18,9%) (10) , São Carlos (27,6%) (11) , Cuiabá (37,5%) (12) , Sete Lagoas (30%) (13) e Catanduva (51%) (14) .…”

Section: Introductionunclassified

Fatores associados a quedas em idosos: inquérito domiciliar

Oliveira

Messias

Cândido

et al. 2021

RBPS

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Objetivo: Identificar a prevalência de quedas e fatores associados em idosos no ambiente domiciliar. Métodos: Estudo transversal quantitativo, tipo inquérito domiciliar, observacional e analítico, realizado com 212 idosos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária, em Fortaleza, Ceará, que relacionou aspectos demográficos, sociais e clínicos correspondendo ao autorrelato de quedas nos últimos 12 meses. A análise descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas e percentuais. A análise inferencial ocorreu no modelo não ajustado para teste da associação entre o desfecho (ocorrência de quedas) e as variáveis associativas por meio do teste do qui-quadrado de Wald, considerando p<0,20 como critério de entrada, e, no modelo ajustado, utilizou-se a regressão de Poisson, considerando-se p<0,05. Resultados: A prevalência de quedas foi de 63,7%, com predomínio em pessoas na faixa etária entre 60 e 79 anos de idade (63,7%), do sexo feminino (53,8%), que usavam tapetes no domicílio (66,5%) e apresentavam duas ou mais comorbidades (41,5%). Sua ocorrência foi associada ao sexo feminino (RP=1,96; p<0,03), com histórico de duas ou mais comorbidades (RP=0,407; p<0,04) e episódios que envolveram tapetes (RP=1,975; p<0,03). Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de quedas nos idosos investigados. A identificação dos fatores, a prevenção de comorbidades e a remoção de acessórios escorregadios nos domicílios constituem mudanças que podem ser estimuladas pela abordagem dos profissionais de saúde.

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Medo de queda recorrente e fatores associados em idosos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

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Mobilidade funcional, força, medo de cair, estilo e qualidade de vida em idosos praticantes de caminhada

Mobilidade funcional, força, medo de cair, estilo e qualidade de vida em idosos praticantes de caminhada

Medo De Quedas Associado a Fatores Sociodemográficos E De Saúde Em Mulheres Na Pós-Menopausa / Fear of Falling Associated to Sociodemographic and Health Factors in Postmenopausal Women

Fatores associados a quedas em idosos: inquérito domiciliar

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