ResumoIntrodução: Por muito tempo as análises cefalométricas se restringiam aos tecidos duros, porém de algumas décadas pra cá, foi visto que a harmonia entre os tecidos é fundamental para um perfil facial agradável. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do uso da análise cefalométrica de tecidos moles (ACTM). Metodologia: Foram analisados artigos científicos obtidos da base de dados PubMed, do período de 2000 à 2016, de acordo com os descritores: Norm (s), Soft tissue (s), Arnett, Cephalometry, bem como a associação dos termos. Totalizando-se 18 estudos, que utilizavam a análise cefalométrica de tecidos moles de Arnett al. (1999), para pacientes sem deformidades faciais. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva. Resultados: O continente asiático se destaca na quantidade de estudos envolvendo essa técnica, com 12 trabalhos, seguido pelo continente americano, com 4, enquanto na Oceania não foi encontrado nenhum estudo seguindo os critérios de inclusão. Conclusão: Concluiu-se através dos estudos encontrados, que a técnica de análise cefalométrica dos tecidos moles é conhecida e utilizada pelas diversas partes do mundo. E também que a individualidade do paciente deve ser levada em conta para o planejamento do tratamento, pois fatores como gênero e etnia influenciam em suas características faciais.