Massa óssea cortical e fraturas de fragilidade na Coleção de Esqueletos Identificados do séc. XXI

Abstract

A osteoporose é uma patologia metabólica óssea com maior incidência nas mulheres pós-menopáusicas e nas camadas mais idosas das populações atuais. Caracteriza-se pelo decréscimo da massa e da resistência ósseas, com aumento subsequente do risco de fratura. No presente trabalho, propõe-se, como objetivo principal, a compreensão dos padrões epidemiológicos da perda de massa óssea cortical numa amostra de indivíduos pertencente à Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI) e da sua relação com as fraturas de fragilidade. Foram analisados 136 indivíduos {F = 68; M= 68} pertencentes à CEI/XXI. Para a avaliação da perda de massa óssea procedeu-se análise radiogramétrica do 2.º metacárpico. Verificou-se também a presença/ausência de fraturas de fragilidade (anca, úmero proximal, rádio distal e corpo vertebral). Os resultados obtidos sugerem que a perda de massa óssea está intimamente relacionada com o envelhecimento, sobretudo no sexo feminino. As fraturas de fragilidade são mais comuns nos indivíduos femininos e a idade aparenta serum fator de risco para a sua ocorrência, contrariamente ao que acontece nos indivíduos masculinos.

Análisis morfométrico de fracturas vertebrales (La Plata, Argentina)

“…Por último, para la ciudad de La Plata, Bagur y colaboradores (1991) hallaron un aumento en la frecuencia de fracturas para los individuos femeninos a partir de los 60 años mientras que en los hombres dicho incremento se produce al menos 10 años más tarde. Sin embargo, en los estudios realizados en colecciones documentadas no se hallaron diferencias significativas entre ambos sexos (Curate et al, 2013;Perinha et al, 2018). Los porcentajes similares alcanzados por ambos sexos en el presente estudio pueden estar condicionados por los tres factores mencionados para explicar la prevalencia general de la patología.…”

“…Es por esto que revisten gran importancia aquellas investigaciones realizadas sobre colecciones osteológicas contemporáneas, puesto que permiten el análisis directo sobre el cuerpo vertebral y el establecimiento de los distintos factores de riesgo actuantes (edad, sexo, otras patologías y condición socioeconómica, entre otros). En este sentido existen hasta el momento escasos estudios de este tipo, todos en colecciones del hemis-ferio norte, uno realizado en la colección Hamman-Todd en los Estados Unidos (Mensforth y Latimer, 1989) y aquellos desarrollados en la colección Coímbra de Portugal (Curate et al, 2014;Perinha et al, 2018).…”

Produção científica da Enfermagem sobre fraturas ósseas em pessoas idosas: uma revisão integrativa

“…O decréscimo da massa muscular e da resistência óssea, segundo Perinha et al, (2018) aumenta subsequentemente o risco de fratura. Estudos realizados nos Estados Unidos da América evidenciaram uma diferença significativa na prevalência de osteoporose com o avançar da idade, sendo de 5 a 10% em mulheres com 50 anos de idade, e de 70% naquelas com 80 anos (Stolnicki & Oliveira, 2016).…”