“…Observa-se que animais grandes como porcos, ou médios como gatos e coelhos apesar de apresentarem uma anatomia do nervo facial adequada para procedimentos cirúrgicos, apresentam alto custo, dificuldade de manutenção, predisposição a infecções (Bento, 1988;Barrs, 1991;Costa et al, 2003) e a complicações anestésicas (Mattox e Felix, 1987) quando comparados a animais menores, como ratos que estão associados a menor custo e facilidade de manuseio e manutenção durante o experimento (Mattox e Felix, 1987). O rato, como animal do modelo experimental para estudo do nervo facial, é frequentemente utilizado na literatura (Rosen et al, 1983;Seckel et al, 1984;Pham et al, 1991;Salomone et al, 2012;Costa et al, 2013;Bento et al, 2014), sendo, assim, considerado adequado para este fim. Borin et al (2006) em seu estudo funcional e histológico da regeneração do nervo facial em ratos, referiu-se aos ratos Wistar como "animais amplamente utilizados no estudo do nervo facial" pois são de fácil aquisição e manejo, toleram bem a paralisia facial, mesmo que nos casos bilaterais, permitem alojamento em gaiolas coletivas, bem como apresentam facilidade anestésica e resistência a infecções.…”