-Deaf Education and Bilingual Proposal: activation of new knowledge from the perspective of the philosophy of difference. This article aims to put in dialogue French philosophy and deafness, using the constructs of the authors Gilles Deleuze, Félix Guattari and Michel Foucault, regarding the conceptual and creative action of the philosophy of difference. Such a perspective is shown as being the driving force of a militant and powerful thinking to compose new practices in deaf education. Inclusive education and discourses on deafness guided by the sameness logic that erases the difference of being deaf are problematized. How to raise deafness registration possibilities in another logic? As a suggestion, it would be the inconvenience of not doing the same, of not noticing their bodies through orthopedic techniques but to recreate, reactivating other knowledges, as an ethic of being singular. Following this, deaf resistance emerges, made effective by other forms of exercises and life affirmation. It is by enunciating the linguistic difference and by the visual ability given to the singular experience of not hearing, which has marked the petition of a bilingual education (in Brazil): the Brazilian Sign Language (Libras) and the Portuguese language. Keywords: Deaf Education. Philosophy of Difference. Bilingual Education. Sign Language. Deafness. RESUMO -Educação de Surdos e Proposta Bilíngue: ativação de novos saberes sob a ótica da filosofia da diferença. O presente trabalho objetiva travar um diá-logo entre filosofia francesa e surdez, a partir dos constructos dos autores Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, no que tange a ação conceitual e criativa da filosofia da diferença. Tal perspectiva se mostra propulsora de um pensamento militante e potente para compor novas práticas na educação de surdos. Problematiza-se a educação inclusiva e os discursos sobre a surdez pautados na lógica da mesmidade que apaga a diferença surda. Como alçar possibilidades de inscrição da surdez em outra lógica? Como sugestão, seria no incômodo de não se fazer igual, de não reparar seu corpo por meio de técnicas ortopédicas, mas de se recriar, reativando outros saberes, numa ética de se fazer singular. Nessa via, emerge a resistência surda, sendo efetivada por meio de formas outras de exercício e afirmação da vida. É pela enunciação da diferença linguística e pela visualidade conferida à experiência ímpar da não audição que tem se marcado a petição de uma educação bilíngue (no Brasil): língua brasileira de sinais (Libras) e língua portuguesa. Palavras-chave: Educação de Surdos. Filosofia da Diferença. Educação Bilín-gue. Língua de Sinais. Surdez.