“…Ainda que não seja o indicado, diante das dificuldades enfrentadas e ilustradas nas falas anteriores é comum observar uma tendência dos familiares e/ou cuidadores, após a realização da laringectomia total, tomarem para si a palavra dos pacientes, pela própria natureza do distúrbio comunicacional. Por este motivo, durante as entrevistas, os pacientes foram incentivados a tentar, ao máximo, se expressarem por si sós, sem o auxílio constante dos familiares, até mesmo para que fosse possível compreender as possibilidades e as limitações de comunicação de cada sujeito da pesquisa (Chaves, et al, 2012). O núcleo familiar geralmente assume a função de cuidador, auxiliando o sujeito durante a recuperação da cirurgia e a reabilitação da comunicação.…”