2011
DOI: 10.1590/s0080-62342011000800013
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Limites e possibilidades do trabalho do enfermeiro na estratégia saúde da família: em busca da autonomia

Abstract: Questiona-se de que forma o enfermeiro pode contribuir para a consolidação da Estratégia Saúde da Família (ESF), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na busca da autonomia profissional. Discutem-se os limites e as possibilidades do trabalho do enfermeiro na ESF para a consolidação do SUS; avalia-se a oferta de consultas de enfermagem realizadas pela ESF de Belo Horizonte (BH); reflete-se sobre a face política da autonomia nos posicionamentos dos enfermeiros. Estudo de caso de natureza quanti-qualitativa.… Show more

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“…Portanto, percebe-se a necessidade de se desenvolver uma cultura crítica de reflexão sobre as fragilidades políticas das profissões da saúde para que a busca pela autonomia seja um exercício para qualific ar o fazer desses profissionais e o compromisso com as mudanças do modelo assistencial, permitindo imprimir a subjetividade do sujeito no trabalho e para que perceba sua atividade como algo prazeroso (Pires, 2011).…”
Section: A Autonomia é Mais Difícil De Exercitar Do Que Cumprir Regraunclassified
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“…Portanto, percebe-se a necessidade de se desenvolver uma cultura crítica de reflexão sobre as fragilidades políticas das profissões da saúde para que a busca pela autonomia seja um exercício para qualific ar o fazer desses profissionais e o compromisso com as mudanças do modelo assistencial, permitindo imprimir a subjetividade do sujeito no trabalho e para que perceba sua atividade como algo prazeroso (Pires, 2011).…”
Section: A Autonomia é Mais Difícil De Exercitar Do Que Cumprir Regraunclassified
“…O espaço intercessor é o encontro em que, cada uma das partes, usuário e trabalhador colocam suas necessidades, projetos, ansiedades, dores, medos, desejos, sonhos e potencialidades em dado contexto (Pires, 2011). Portanto, é nesse espaço do encontro entre trabalhador/usuário que se tem grande potência criativa, atravessado por determinantes externos (organizações, crenças, formação) que influenciam equipe e usuário, mas marcado por importante grau de liberdade e responsabilidade na ação desses profissionais no trabalho em saúde.…”
Section: A Autonomia é Mais Difícil De Exercitar Do Que Cumprir Regraunclassified
“…It also involves a technical dimension through acquisition of scientific knowledge and its applicability in the care practice, and another policy related to power relations and the interests of professional groups. (10,11) However, the autonomy of PHC nurses in professional practice is exercised in spaces regulated by several legal provisions, among them the National Primary Care Policy, (12) and assistance protocols of the Ministry of Health, such as guidelines from Primary Care Booklets. In addition, some municipalities have various legislations specific to the profession, such as Law 7498/86, which regulates nurs-ing professional practice, and Resolution COFEN -0564/2017, which establishes the Code of Ethics for Nursing Professionals, among others.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Essa diferença de posição ilustra que no trabalho há diferentes formas de compreender um mesmo trabalho e seus objetivos (PIRES, 2011). Nas entrevistas, percebe-se que as fichas de visita domiciliar são utilizadas de formas diferentes, já que em alguns municípios as mesmas são conferidas diariamente, semanalmente ou entregues para arquivo por parte dos enfermeiros.…”
Section: Kawata Et Al (2011) Consideram Ainda Queunclassified
“…(SILVA 1997, p. 82) O interjogo evidenciado nas entrevistas, grupo focal e nas observações que alicerçam nossa pesquisa, destacam o enfermeiro como trabalhador que centraliza informações, queixas, dificuldades, desejos, dúvidas, entre outros, dos demais trabalhadores da equipe, da gestão de saúde local, dos usuários. Este papel centralizador condiciona ao enfermeiro um papel central nos processos de trabalho da equipe, conforme é discutido por Pires (2011).…”
Section: Para O Autorunclassified