Lesão por pressão associada à contenção mecânica: estudo transversal

Abstract

Objetivo: Verificar associação da prática de contenção mecânica com lesão por pressão (LP) em pacientes hospitalizados. Método: Estudo transversal realizado com 111 pacientes de unidades de clínica médica, cirúrgica e de terapia intensiva em um hospital público do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para analisar a associação entre as variáveis, adotou-se a razão de chances [odds ratio (OR)]. Resultados: Encontraram-se 57 pacientes em contenção mecânica (51,4%). No grupo de pacientes contidos, a ocorrência de LP foi estimada em 43,9% e, no grupo de não contidos, em 5,6%. A chance de o paciente contido apresentar LP foi 13 vezes maior do que em pacientes não contidos. A localização da lesão foi mais frequentemente na região sacra, classificada em estágio 2 (21,1%) e estágio 3 (12,3%), seguida de trocânter (15,8%) e calcâneo (10,5%). Conclusão: Recomenda-se a adoção de práticas de enfermagem de supressão ou redução do tempo no uso da contenção mecânica, adotando medidas educativas e de prevenção da LP.

Cuidados de enfermagem relacionados à segurança do paciente em âmbito hospitalar: revisão integrativa

“…Nos artigos de Silva et al (2015), Bittencourt et al (2017) e Souza et al (2019) destacam-se os cuidados de enfermagem ao uso de fraldas, risco de quedas e contenção mecânica e ações de treinamento junto a equipe de enfermagem. Para Alves et al (2014), a utilização de fraldas em clientes hospitalizados requer um padrão de indicações e carece de análise singular e de avaliação dos possíveis acometimentos físicos e emocionais que podem acarretar em cada sujeito.…”

Contenção mecânica nos serviços de urgência e emergência

“…It is understood that this is evidence that there is a reduction in the use of restraint after the intervention, as well as an improvement in the quality of care provided to patients. 8,[15][16][17][18][19][20][21] It is determined by the Regional Nursing Council (COFEN), in Brazil, from Resolution No. 427/2012, that the use of mechanical restraint is authorized only in urgent and emergency situations.…”

“…19 It would provide, by understanding this challenge on the part of the Nursing team, trained in mental health, greater communication between professionals and patients, avoiding the unnecessary use of restraint which, in addition to distancing the understanding of the message that patient intends to transmit -essential to the care process, it has negative effects on the well-being of the patient and the health team. [18][19][20][21][22][23][24] Among other factors, strategies for the elimination of the use of restraint should be based on the premise of person-centered care, affective welcoming, listening and, regarding inappropriate behaviors, it is suggested that the team carefully examine all the possibilities that would be motivating them. 24 Strategies were observed in the studies to reduce the use of mechanical restraint in urgent and emergency services based on the formation of a "Rapid Response Team" and permanent education in order to reduce restraint in these scenarios.…”

“…22 Through education, the change in care paradigms is brought about, promoting critical reflection of the situations experienced, however, the quantification of damages, associated factors and prevalence is necessary for the planning of care for patients submitted to these conditions. 18,25 It is also considered that the negative psychological and physical effects generated from the use of restraint do not only affect patients, as mentioned by the Australian study. In this sense, it appears that there is a study on the increase in physical and verbal violence of patients and companions in the emergency department, which shows an increase in the use of restraint in the sector.…”