<p><strong>Introdução</strong>: em 1875, Hamilton identificou o formato do acrômio como uma etiologia de dor no ombro. Neer, em 1972, descreveu<br />a síndrome do impacto no ombro como uma relação de causa e efeito entre a morfologia do acrômio e o impacto subacromial. Em<br />1986, Bigliani et al. apresentaram um esquema de classificação do acrômio de acordo com o formato de sua superfície inferior:<br />plano (tipo I), curvo (tipo II) e gancho (tipo III). Em 1993, Epstein et al. proporam que o acrômio tipo II apresentaria um declive em<br />seu terço médio e o tipo III no seu terço anterior. <strong>Objetivo</strong>: avaliar a reprodutibilidade/confiabilidade interavaliador do método de Bigliani et al. (1986) refinado por Espstein et al. (1993) para a classificação do tipo acromial. <strong>Metodologia</strong>: casuística composta por 20 voluntários brasileiros, de ambos os gêneros, entre 21-25 anos. A incidência radiográfica utilizada para visualizar o formato do acrômio foi perfil de escápula. O tipo acromial foi classificado por três avaliadores. A reprodutibilidade e confiabilidade foram avaliadas pelo teste McNemar e pelo índice Kappa. <strong>Resultados</strong>: teste de McNemar com p > 0,05; índice Kappa entre 0,61 e 0,8; e probabilidade de significância p de Kappa < 0,05 confirmam a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade do método para classificação do tipo acromial entre os três avaliadores. <strong>Conclusão</strong>: o método de Bigliani et al. (1986) refinado por Epstein et al. (1993) para classificaçãodo tipo acromial mostrou concordância entre todos os avaliadores confirmando a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade entre os avaliadores do estudo.</p>