Introdução: o ombro do jogador de voleibol é suscetível a lesões resultantes de sobrecargas biomecânicas e movimentos repetitivos. As frequentes queixas de dor nessa articulação evidenciam o elevado volume de ações motoras unilaterais em alta velocidade acima da cabeça, atingindo o manguito rotador (MR) e gerando limitação funcional na prática desportiva. As tendinopatias do MR, formado pelos músculos subescapular, redondo menor, infraespinhal e supraespinhal, atingem comumente os tendões do supraespinhal e do infraespinhal. Objetivo: descrever as condutas cinesioterapêuticas utilizadas no tratamento das tendinopatias do MR em atletas de voleibol de quadra. Metodologia: pesquisaram-se as bases de dados MEDLINE, SciELO e BVS. Descritores: lesões do ombro, manguito rotador, atletas, voleibol e Terapia por Exercício (pesquisados em inglês), associados dois a dois ou três a três, dentre os quais o termo atletas ou voleibol sempre foi mantido. Foram incluídos artigos de revisão, artigos originais, ensaios clínicos e estudos de coorte publicados em português e inglês, entre os anos de 2009 e 2019. Resultados: inicialmente a busca resultou em 480 artigos. Após o processo de seleção, seis estudos foram revisados na íntegra e incluídos na síntese qualitativa. Conclusão: as principais condutas cinesioterapêuticas descritas foram: fortalecimento dos rotadores externos, dos músculos do tronco, da coluna e periescapulares, alongamento da região posterior do ombro e mobilizações articulares.
<p><strong>Introdução</strong>: em 1875, Hamilton identificou o formato do acrômio como uma etiologia de dor no ombro. Neer, em 1972, descreveu<br />a síndrome do impacto no ombro como uma relação de causa e efeito entre a morfologia do acrômio e o impacto subacromial. Em<br />1986, Bigliani et al. apresentaram um esquema de classificação do acrômio de acordo com o formato de sua superfície inferior:<br />plano (tipo I), curvo (tipo II) e gancho (tipo III). Em 1993, Epstein et al. proporam que o acrômio tipo II apresentaria um declive em<br />seu terço médio e o tipo III no seu terço anterior. <strong>Objetivo</strong>: avaliar a reprodutibilidade/confiabilidade interavaliador do método de Bigliani et al. (1986) refinado por Espstein et al. (1993) para a classificação do tipo acromial. <strong>Metodologia</strong>: casuística composta por 20 voluntários brasileiros, de ambos os gêneros, entre 21-25 anos. A incidência radiográfica utilizada para visualizar o formato do acrômio foi perfil de escápula. O tipo acromial foi classificado por três avaliadores. A reprodutibilidade e confiabilidade foram avaliadas pelo teste McNemar e pelo índice Kappa. <strong>Resultados</strong>: teste de McNemar com p > 0,05; índice Kappa entre 0,61 e 0,8; e probabilidade de significância p de Kappa < 0,05 confirmam a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade do método para classificação do tipo acromial entre os três avaliadores. <strong>Conclusão</strong>: o método de Bigliani et al. (1986) refinado por Epstein et al. (1993) para classificaçãodo tipo acromial mostrou concordância entre todos os avaliadores confirmando a muito boa reprodutibilidade e confiabilidade entre os avaliadores do estudo.</p>
Introduction: Acromion curved and hooked play a key role in shoulder impingement syndrome. Little is known about the acromial type in Brazilian population. Aim: To describe the acromial type profile in Brazilian young adults; to evaluate its correlation to gender and handedness and the occurrence of symmetry between genders. Methodology: Forty acromions of 20 Brazilian adults, both genders, between 21-25 years old were studied. The acromion type was classified by Bigliani/Epstein method by supraspinatus outlet view radiographs. Results: As there was no gender difference in the occurrence of acromial type, we considered male and female groups together. Thus, of the 20 right acromions, we found 5 (25%) type I, 8 (40%) type II and 7 (35%) type III. Of the 20 left acromions, we found 4 (20%) type I, 11 (55%) type II and 5 (25%) type III. The only left-handed volunteer (100%) presented for the right and left shoulder acromial type III. Of the 19 right-handed volunteers, 5 (26.3%) presented right acromion type I, 8 (42.1%) type II, and 6 (31.6%) type III; for the left acromion, 4 (21.1%) presented type I, 11 (57.9%) type II, and 4 (21.1%) type III. Acromial symmetry occurred in female (60%) and male (70%) groups. Conclusion: Type II acromion was the most predominant for right and left shoulder in Brazilian young adults. There was no correlation between acromial type and gender. It was not possible to analyze the correlation between acromial type and handedness. Acromial type tends to be symmetric in our sample.
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