Lactose intolerance and bone mass in postmenopausal Italian women

Abstract

Previous studies on the role of lactose malabsorption in the pathogenesis of postmenopausal osteoporosis have yielded conflicting results and further information is needed. To date, all studies have been carried out on populations with a low prevalence of lactose malabsorption and the lactose intestinal absorptive capacity was tested using a non-physiological dose of lactose. In fifty-eight Italian postmenopausal women (mean age 57 (SD 7) years), bone mineral density (BMD) at lumbar spine, H, breath response after ingestion of 20 g lactose, intensity of symptoms of intolerance after a lactose load and daily Ca intake were evaluated. No differences were found between women with or without a positive H, breath test with regard to BMD (-1.2 (SD 0.9) v. -0.9 (SD 0.8)) and Ca intake (509 (SD 266) v. 511 (SD 313) mg/d). On the contrary, both BMD and Ca intake were significantly lower in women with lactose malabsorption and symptoms of intolerance (-1.5 (SD 0.7) and 378 (SD 220) mg/d) than in those with malabsorption without symptoms (-0.9 (SD 0.9) and 624 (SD 254) mg/d). Moreover, in lactose malabsorbers Ca intake was correlated inversely with symptom score (rs -0.31, P < 005) and positively with BMD (r, 0.42, P < 0.005). Our results show that in Italian postmenopausal women Ca intake and BMD are not influenced directly by lactose malabsorption; the appearance of symptoms of intolerance seems to influence BMD unfavourably through a reduced Ca intake.Calcium: 4 breath test: Lactose: Osteoporosis: Postmenopausal women

Ingestão de cálcio e densidade mineral óssea em mulheres adultas intolerantes à lactose

“…Nesse contexto, estudos têm sido desenvolvidos com o objetivo de comparar a ingestão de cálcio diário e a Densidade Mineral Óssea (DMO) entre mulheres saudáveis e portadoras de IL [12][13][14] . Corazza et al 15 verificaram que a DMO e o consumo de cálcio eram menores em mulheres em pós-menopausa que apresentavam má-absorção de lactose e sintomas de IL quando comparadas àquelas que apresentavam apenas má--absorção, mas sem sintomas, ou com aquelas do grupo-controle. Da mesma forma, Matlik et al 16 verificaram que a ingestão de cálcio e a DMO eram menores em meninas de 10 a 13 anos com sintomas de IL do que nas meninas de mesma idade consideradas apenas má absorvedoras sem sintomas, ou das meninas não intolerantes.…”

“…Alguns estudos longitudinais realizados com crianças até a idade adulta demonstraram que, com o passar dos anos, a ingestão de cálcio diminui. Nesses estudos, a presença de sintomas gastrointestinais levaram esses indivíduos a não consumirem leite e derivados, o que reduziu a quantidade de cálcio ingerida, deixando esses indivíduos suscetíveis à redução da DMO 15,16 .…”

“…Outros estudos de comportamento em relação ao consumo de leite nesses indivíduos apontam que, ao se evitar o consumo de produtos lácteos, há uma redução da DMO e uma maior incidência de fraturas ósseas 10,15,18 . Da mesma forma, Di Stefano et al 19 compararam a ingestão de cálcio e a DMO em indivíduos adultos (~28 anos) saudáveis e portadores de IL.…”

“…Realmente, alguns estudos sugerem consumo inadequado e abaixo do recomendado de cálcio em algumas populações 15,12,27 . Contudo, as diferenças no consumo de cálcio entre indivíduos com IL e controle relatados na literatura 9,12,13,19,27 é de aproximadamente 285mg/dia -1 a 400mg/dia -1 , muito similar à diferença encontrada no presente estudo (~400mg/dia -1 ).…”

“…Quando a absorção de cálcio pela dieta é insuficiente para repor as perdas diárias, o cálcio é retirado dos ossos, contribuindo para um balanço negativo no equilíbrio da remodelação óssea. Nesse sentido, alguns estudos encontraram diferenças significativas na DMO do CF entre o grupo--controle e o grupo com IL 12,14,15,19,21 .…”