Insuficiência Renal Crônica: o Processo de Adaptação Familiar

Abstract

ResumoA insuficiência renal crônica caracteriza-se pela incapacidade dos rins em remover os resíduos metabólicos do corpo e de realizar as funções reguladoras. Objetiva-se conhecer como a produção científica aborda o processo de adaptação da família quando um familiar é acometido por insuficiência renal crônica. Metodologia: o estudo caracteriza-se como descritivo e exploratório com abordagem qualitativa utilizando o método de revisão integrativa. Discussão: os estudos foram analisados e posteriormente subdivididos em duas categorias: experiências vividas em família no processo do adoecimento e cuidado, e estratégias e dificuldades vivenciadas pela família no cuidado aos usuários em terapia renal substitutiva, a fim de contribuírem cientificamente para o acompanhamento, por parte dos enfermeiros. Dessas famílias de indivíduos portadores de IRC.Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Enfermagem. Família. Abstract Chronic kidney failure is characterized by the inability of the kidneys to remove metabolic wastes from the body and to perform the regulatory functions. The objective is to know how scientific production covers the process of adaptation of the family when a member of the family is affected by chronic kidney disease (CKD

Rede de apoio social ap��s o transplante renal: estudo qualitativo na perspectiva dos pacientes, profissionais e gestores

“…Dessa maneira, o fortalecimento do vínculo entre profissionais de saúde e receptores de transplante renal é fundamental. Assim, a atividade educativa respeitosa efetivada e a compreensão por parte da equipe, a subjetividade e a individualidade de cada ser humano, associados à prática profissional que inclua a pessoa em sua totalidade, tendo ela e sua família como foco do cuidado, evidenciam-se como estratégias que cooperam para o enfrentamento, para a adesão e para a adaptação do processo saúde-doença no que se relaciona à cronicidade do quadro, bem como ao tratamento extenso e complexo em todas as limitações por ele geradas (20) .…”

O impacto do tratamento hemodialítico nas famílias de adultos diabéticos / The hemodialysis treatment impact on the family of adults with diabetes

“…A notícia da necessidade do tratamento hemodialítico Receber a notícia de que é preciso fazer tratamento hemodialítico por toda a vida tende a gerar uma gama de sentimentos e reações tanto por parte do paciente quanto de seus familiares, especialmente aqueles que compõem a família nuclear. Ao serem questionados acerca do impacto da notícia sobre a necessidade do tratamento Estes resultados são consoantes com a literatura especializada que demonstra que a família apresenta medo e angústia diante do risco de morte do membro familiar, sofrendo um grande impacto negativo em razão da necessidade do convívio obrigatório com um tratamento tão invasivo (Barreto et al, 2011;Leal et al, 2012;Pedroso & Siqueira, 2016).…”

“…Além disso, é comum que os pacientes precisem se afastar das atividades laborais, o que pode acarretar a diminuição da renda familiar, especialmente se o paciente for o provedor (Dadalt, Schwartz, Gallo, Viegas, & Lima, 2013). Todas essas variáveis exigem uma adequação dos membros da família à nova realidade da pessoa com DM, que fica cada vez mais dependente do grupo familiar (Pedroso & Siqueira, 2016).…”

“…Embora seja notório que a insuficiência renal ocasionada pela DM associada ao tratamento hemodialítico gere efeitos não só na vida do indivíduo como também no funcionamento familiar (Pedroso & Siqueira, 2016;Weschenfelder, 2014) Silva (2009) propõem:…”

A sala de espera com a psicologia como lugar de suporte ao familiar cuidador do paciente renal crônico em hemodiálise: um relato de experiência

“…O processo de adoecimento de um familiar configura-se como um momento doloroso e de difícil enfrentamento, no qual são necessárias reorganizações e adaptações recorrentes. 6,7 Diante da rotina de tratamento, o cuidador pode vivenciar um maior isolamento social, a necessidade de aprender saberes técnicos para o cuidado, assumir novos papéis familiares, lidar com a falta de informação, vivenciar conflitos na divisão dos cuidados, além disso, conviver com a expectativa de retomar a normalidade diante da possibilidade do transplante ou enfrentar a necessidade definitiva do tratamento. 6 Diante disso, o estresse, a fadiga e a piora da qualidade de vida são comuns dentre os cuidadores, implicando no cuidado prestado.…”