Background Breast cancer is considered a health problem at a worldwide level. In Brazil, the South and Southeast regions have the highest mortality rates. Understanding how they dealt with the diagnostic of a stigmatized disease amid the COVID-19 pandemic and its potential repercussions, may enable healthcare professionals to of life. Thus, this study is aimed at understanding the perception of women about the discovery of breast cancer and the impact of the disease on their lives. Methods A qualitative study, with the participation of forty women with breast cancer, under chemotherapy treatment. It was performed in a hospital specialized in oncology, in Juiz de Fora, Brazil, in 2020 and 2021. Data collection was carried out with semi-structured interviews, which were analyzed with Bardin Content Analysis. Results Based on the central theme "Discovery of the disease", these categories were developed: "Discovery" and "Impact of the disease". A large part of women noticed a change in the breast, even before routine checks. Upon the impact of cancer diagnosis, negative feelings arise, then going through a process of acceptance and coping. Some barriers were faced due to the COVID-19 pandemic, which caused delays in the diagnostic and impact caused by social isolation. Family, friends, and healthcare professionals integrated an important supporting network in order to help coping with the disease. Conclusion The consequences of a breast cancer diagnosis can be devastating. It is necessary that healthcare professionals know and embrace the feelings, beliefs, and values as a part of the aspects related to health. Valuing the supporting network of women suffering from the disease may favor the process of accepting and coping with the neoplasm. The COVID-19 pandemic is highlighted as an obstacle to be overcome specially when it comes to diagnostic assistance and availability of a support network. In that sense, it is worth mentioning the importance of a healthcare team able to offer full assistance, with quality. The need of further studies to determine the impact of the pandemic in the long run.
Introdução: O envelhecimento populacional tem acarretado grandes mudanças na incidência e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e dentre elas está a doença renal crônica (DRC), considerada atualmente um grande problema de saúde pública. Uma das terapêuticas utilizadas no tratamento da DRC em estágio final é a hemodiálise, que exige uma série de mudanças e adaptações na vida do paciente. O adoecimento para a família cuidadora configura-se como um momento doloroso e de difícil enfrentamento, no qual ela precisa de reorganizações e adaptações recorrentes. Regularmente, um familiar assume os cuidados e muitas vezes suas necessidades são negligenciadas ou não priorizadas. Desse modo, a psicologia como parte da equipe multiprofissional de assistência, tem o papel de promover espaços de acolhimento e cuidado ao cuidador. Objetivos: Descrever a experiência de uma sala de espera com familiares e cuidadores de pacientes da Unidade de Nefrologia do Hospital Universitário de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh). Relato de Experiência: A sala de espera aconteceu no período de setembro a dezembro de 2020 objetivando propiciar um espaço de acolhimento, apoio, troca de experiências e discussões de temas relevantes que perpassam o cuidar. As intervenções aconteceram quinzenalmente, com duração média de uma hora e foram conduzidas por duas psicólogas residentes. Os encontros contavam com a presença de em média cinco familiares e as temáticas foram propostas pelos próprios participantes. Foram realizados nove encontros com a discussão de temas como: resiliência, empatia, estilos de comunicação e conflitos familiares. Conclusão: A intervenção possibilitou um espaço de escuta, acolhimento, reflexão e troca de experiências, proporcionando a participação ativa desses cuidadores e a humanização do cuidado. Além disso, pode-se concluir que a sala de espera pode ser uma ferramenta potente a ser utilizada pelo psicólogo no contexto das doenças crônicas, principalmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
The diagnosis of breast cancer triggers an emotional impact, generating a variety of feelings. Spirituality and religiosity and support from family, friends and professionals is fundamental in coping with this period of adversity. The objective of this study was to understand how women’s spirituality and social support network help in coping with the diagnosis of breast cancer. This is a qualitative study, carried out in an oncology hospital, with the participation of forty women with breast cancer. For data collection, semi-structured interviews were applied, analyzed using Content Analysis. The thematic axis “Support” was composed of the categories “Spirituality/Religiosity” and “Social support”. Faced with the discovery of a disease that leads to suffering and death, a support network is needed to cope with cancer. Spiritual support was unanimous and faith favored overcoming the initial impact, infusing strength to face the diagnosis. The family represented a unique support, helping with health care and with words of encouragement. Professional support occurred through guidance, kindness in assistance and motivation. The pandemic has impacted social isolation. However, it brought benefits such as greater contact with the family. To cope with the cancer diagnosis, the women studied had social and spiritual support, through emotional support, material and practical resources, received from family members and significant others. These are strategies that need to be explored by the multidisciplinary team at the time of diagnosis, minimizing the impact and accepting the demands presented by women with breast cancer.
Resumo Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de psicólogos que trabalham em Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas sobre a inserção de estratégias das terapias cognitivo-comportamentais para o tratamento de dependência de álcool e outras drogas em sua prática. Foi realizado um estudo qualitativo de caráter exploratório, por meio de entrevistas com 16 psicólogos que atuam no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática de Bardin. Os resultados apontam que, na percepção dos psicólogos, essas estratégias são passíveis de serem adotadas por esses centros e conferem bons resultados ao tratamento, embora haja limitações na formação especializada em terapia cognitivo-comportamental para lidar com a dependência de drogas entre os participantes. São discutidas a contribuição dessas terapias para a prática baseada em evidências no serviço público no que se refere ao monitoramento e avaliação de resultados, bem como sua relação compatível com a estratégia de redução de danos e com a lógica do tratamento psicossocial. Apesar das terapias cognitivo-comportamentais serem reconhecidas em outros países como intervenções bem embasadas cientificamente e apresentarem características importantes para a saúde pública, persistem obstáculos para a adoção destas ferramentas no tratamento da dependência de álcool e outras drogas nos serviços de saúde mental no Brasil.
O diagnóstico do câncer de mama desencadeia um impacto emocional, gerando uma diversidade de sentimentos. A espiritualidade e religiosidade e apoio de familiares, amigos e profissionais é fundamental no enfrentamento deste período de adversidade. O objetivo do trabalho foi compreender como a espiritualidade e a rede de apoio social das mulheres auxiliam no enfrentamento do diagnóstico do câncer de mama. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em um hospital de oncologia, com a participação de quarenta mulheres com câncer de mama. Para coleta de dados, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas, analisadas por meio da Análise de Conteúdo. O eixo temático “Apoio” foi composto pelas categorias “Espiritualidade/Religiosidade” e “Apoio social”. Diante da descoberta de uma doença que remete ao sofrimento e à morte, faz-se necessária uma rede de apoio para enfrentamento do câncer. O apoio espiritual foi unanimidade e a fé favoreceu a superação do impacto inicial, infundindo forças para enfrentar o diagnóstico. A família representou um apoio ímpar, auxiliando nos cuidados à saúde e com palavras de ânimo. O apoio profissional ocorreu através de orientações, amabilidade na assistência e motivação. A pandemia impactou no isolamento social. Contudo, trouxe benefícios como o contato maior com a família. Para o enfrentamento do diagnóstico de câncer, as mulheres estudadas contaram com um suporte social e espiritual, por meio de apoio emocional, recursos materiais e práticos, recebidos de familiares e pessoas significativas. Estas são estratégias que precisam ser exploradas pela equipe multiprofissional no momento do diagnóstico, minimizando o impacto e acolhendo as demandas apresentadas pelas mulheres com câncer de mama.
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