Influência de um programa de iniciação científica na produção científica de professores em curso de Medicina no Brasil

Cyrillo, Raphael Joaquim Teles; Setúbal, Sérgio; Júnior, Cyro Teixeira da Silva; Velarde, Luís Guillermo Coca; Mattos, Ana Carolina Musser Tavares de; Touça, Adriana da Silva; Cardoso, Gilberto Perez

doi:10.1016/s0873-2159(15)30274-9

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“…There was a total of 23.33% with a Master's degree and 76.66% with a Doctorate degree. The prevalence of professors with a doctorate in PIC was higher than that found by Cyrillo et al 10 at the Universidade Federal Fluminense, in which 52.62% of the professors participating in a scientific initiation discipline had a doctorate and 21.54% had a Master's degree.…”

Section: Discussioncontrasting

confidence: 59%

“…When the publication of articles was compared between the Master's and Doctorate groups of professors, it was observed that the Master's group produced less scientific articles (p = 0.01). A similar study pointed out that Master's degree professionals have their research activity more limited and less encouraged because they cannot supervise graduate students 10 .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 98%

“…Furthermore, since it is about elaborating and executing research, it is expected that there will be presentations of the works produced in congresses, seminars and publications of articles in journals 7,8 . As a professor's evaluation takes place through scientific publication, Pic can be beneficial for both, because at the end of the course the student and the teacher may have an increase in their academic production 7,9,10 .…”

Section: Introduction T He National Curriculum Guidelines (Diretrizesmentioning

confidence: 99%

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Pesquisa na graduação médica: produção científica de uma unidade curricular obrigatória

Soares

Rios

Maia

et al. 2020

Rev. Med. (São Paulo)

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Introdução: Em oposição à inserção pontual que ocorre nos projetos de pesquisas desenvolvidos em iniciações científicas, no Curso de Medicina da Universidade Federal de São João Del Rei, as atividades que contemplam a execução de práticas de pesquisa estão concentradas na Prática de Investigação Científica (PIC), uma unidade curricular obrigatória na qual um grupo de alunos deve iniciar um projeto de pesquisa e finalizá-lo passando por todas as etapas de sua construção. Objetivo: Quantificar a produção científica gerada pela unidade curricular obrigatória em prática de pesquisa no curso de Medicina em uma Universidade Federal. Métodos: A coleta de dados foi realizada por entrevistas e análise do currículo Lattes dos docentes do Pic. Para análise estatística, utilizaram-se testes Qui-Quadrado de Fisher entre variáveis quantitativas relacionadas à produção científica da disciplina e informações acadêmicas dos orientadores. Resultados: Foram selecionados 30 docentes que orientaram 47 grupos de pesquisa ao todo, sendo possível identificar como produção científica 19 artigos publicados, 32 apresentações em congresso, 09 iniciações científicas, 01 premiação em congresso, 01 patente e 01 tese de mestrado, totalizando 63 trabalhos. Os resultados apontaram uma produção científica relevante da unidade, que foi influenciada pelo grau acadêmico, participação em programas de pós-graduação e regime de dedicação exclusiva do docente. Conclusão: A inclusão da prática de pesquisa obrigatória no currículo de Medicina durante a graduação pode ser uma estratégia eficiente para gerar produção científica para a universidade.

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Section: Discussioncontrasting

confidence: 59%

Section: Discussionmentioning

confidence: 98%

Section: Introduction T He National Curriculum Guidelines (Diretrizesmentioning

confidence: 99%

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Pesquisa na graduação médica: produção científica de uma unidade curricular obrigatória

Soares

Rios

Maia

et al. 2020

Rev. Med. (São Paulo)

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“…E as vantagens não se restringem aos alunos. Os professores que ingressam em programas de Iniciação Científica têm a possibilidade de aumentar sua produtividade, ou seja, seu número de publicações 5 . A Iniciação Científica trabalha, então, no aperfeiçoamento profissional do graduando, constituindo parte fundamental de um curso superior.…”

Section: Por Que Iniciação Científica?unclassified

Iniciação científica no Brasil e nos cursos de medicina

Tenório¹,

Beraldi²

2010

Rev. Assoc. Med. Bras.

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InTRODuçãOA modernidade transformou conhecimento em poder. As nações mais ricas e influentes do planeta têm, no avanço e independência tecnológica, fatores primordiais para seu crescimento. No Brasil, a ideia de que o desenvolvimento do país está ligado à produção científica também é aceita. E vem sendo ampliada.A Profª Dra. Glaci Terezinha Zancan presidiu por dois mandatos consecutivos a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sendo considerada uma referência no meio científico do país. Quando questionada sobre a forma de ampliar o parque científico brasileiro, foi clara: "Apoiando os jovens, por isso o apoio do CNPq é fundamental"1 . Dessa forma, o crescimento tecnológico do país está intimamente ligado à maneira e intensidade com que os jovens são incentivados a pesquisar. E é nesse contexto que surge a iniciação científica.A referência ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é justa. A história da iniciação científica no Brasil tem início em 1988, quando o CNPq (órgão federal criado 37 anos antes, em 1951) instituiu o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientí-fica). Antes disso, somente os pesquisadores tinham acesso às bolsas de estudo 2 . Hoje, várias fundações de amparo à pesquisa, como FAPESP, FAPERJ e FAPEMIG incrementam o fomento à pesquisa nos seus respectivos Estados. A Iniciação Científica é, portanto, um projeto recente, mas que conta com uma considerável extensão pelo país: está implantada em 78% das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e 71% das particulares 3 . Contudo, quando a opinião dos alunos é analisada, surgem indícios de que ainda há grandes problemas a serem resolvidos, principalmente relacionados à distribuição de recursos financeiros e falta de institucionalização dessa atividade.Este artigo tem como principal finalidade discutir a situação da Iniciação Científica no Brasil. Dentro desse tema, são abordadas a extensão desse projeto em IES de todo o país (reservando maior atenção aos cursos de Medicina), problemas ligados à sua implantação e, vantagens desse tipo de atividade, para alunos e professores,. O método utilizado foi reunião de dados oficiais e artigos que abordam o assunto. Essas fontes foram trabalhadas a partir do ponto de vista de um aluno selecionado a projeto de Iniciação Científica, como aprofundamento do tema que abordou para o conjunto de colegas no primeiro semestre de atividade nessa modalidade de aprendizagem. Por que iniciação científica?As atividades de pesquisa nos cursos de graduação constituem a melhor forma de introduzir os estudantes à futura prática científica 4 . Espera-se, primeiramente, que parte desses alunos continue a produzir conhecimento e tecnologia por meio de pesquisas próprias após o término do curso. Portanto, a formação de pesquisadores é o objetivo mais claro dos projetos de Iniciação Científica. Mas não é o único.Como complemento à formação profissional, os projetos de pesquisa auxiliam no desenvolvimento pessoal, por submeter o aluno a um planejamento e organizaçã...

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“…Entre os pesquisadores médicos, a falta de orientação específica e de estímulo institucional, a inconsistência da produção científica, com impactos em sua qualidade e regularidade, não contribuem ao desenvolvimento acadêmico no ensino médico. Aliado a isso, o docente médico tende a acumular as funções político-administrativas, de clínico e de investigador, em detrimento da carreira acadêmica [3,4].…”

Section: Introductionunclassified

Perfil científico de estudantes de Medicina em uma universidade pública

Soares

Ferreira

Carreira

et al. 2017

Sci Med

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Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. ABSTRACT AIMS: To describe the characteristics of scientific activities conducted by medical students at the State University of Pará, Brazil, including their participation in research, events, and publications of medical articles. METHODS: A cross-sectional study was conducted from March to June 2015 with over-18-year-old students from the medical school of the State University of Pará, after they signed an informed consent form for their participation. Thirty students from each academic year (6 in total) answered a questionnaire developed and applied by the researchers. The questionnaire addressed the students' participation in research activities, the types of research developed, and their scientific production. The participants were grouped according to academic cycles (1st and 2nd years, 3rd and 4th years, and 5th and 6th years). The type of scientific research was classified into four categories: database search, experiments with animals, clinical practice at outpatient clinics and health centers, and analyses of biological samples. The categorical variables were expressed as frequencies and percentage and compared by the chi-square test. A pvalue ≤0.05 was considered to be statistically significant. RESULTS: Out of 180 assessed students, 96 (53.3%) conducted research. Of these, 23 (12.7%) were 1st-or 2nd-year students, 33 (18.3%) were in the 3rd or 4th year, and 40 (22.2%) were attending the 5th or 6th year. Regarding the type of research, there was a larger participation in database search (26.7%) and in clinical studies (26.7%). Participation of undergraduates in scientific events consisted of poster sessions (40.6%) and oral presentations (14.4%). CONCLUSIONS: The study revealed a high frequency of participation of medical students in research activities, with a major focus on clinical studies and database search. Students from the 3rd to the 6th year showed a higher degree of participation. The students' scientific production was made known more frequently through their participation in scientific events, especially in poster sessions. There was a paucity of publications by the investigated undergraduate students.

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Influência de um programa de iniciação científica na produção científica de professores em curso de Medicina no Brasil

Abstract: After the inception of SIP, all professors had an increase in their scientific output; however, this occurred independently of their engagement in SIP disciplines.

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Pesquisa na graduação médica: produção científica de uma unidade curricular obrigatória

Pesquisa na graduação médica: produção científica de uma unidade curricular obrigatória

Iniciação científica no Brasil e nos cursos de medicina

Perfil científico de estudantes de Medicina em uma universidade pública

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