O objetivo deste trabalho foi avaliar o manejo sanitário, reprodutivo, produtivo e alimentar da bovinocultura leiteira do município de Taboleiro Grande, Rio Grande do Norte.As avaliações foram realizadas em 15 propriedades, através de um questionário epidemiológico estruturado. Os resultados indicaram que o sistema de criação utilizado pelos produtores é o semi-intensivo (100,00%). Os proprietários afirmaram que vacinavam os animais (46,60%), contra raiva e febre aftosa; vermifugam (40,00%), o único anti-helmíntico citado foi a ivermectina, e realizavam exames laboratoriais (06,60%). A escrituração zootécnica é realizada em 26,67% das propriedades. Quanto ao manejo reprodutivo, só é utilizado à monta natural (100,00%). Todos os proprietários afirmaram fornecer colostro aos bezerros, mas a cura do umbigo só é realizada em 26,67% das propriedades. A produção de leite diária em 86,67% das propriedades é 40±14,4 litros, realizando apenas uma ordenha, enquanto 13,33% das fazendas produzem uma media diária de 350±150 litros de leite, e adotam o sistema de duas ordenhas. Já no manejo alimentar, observa-se que 80,00% das fazendas cultivam alguma espécie forrageira nas seguintes áreas: 1 ha (40,00%), 2 ha (26,67%), 3 ha (20,00%) e acima de 5 ha (13,33%). A utilização do concentrado é elevada (80,00%), e a pastagem nativa é utilizada em 86,67%. A silagem é utilizada em 73,33% das fazendas, mas a fenação não é adotada. Conclui-se que a bovinocultura leiteira de Taboleiro Grande apresenta baixa produtividade e tecnificação, sendo necessária a adoção de novas tecnologias para aumentar a produtividade da pecuária leiteira do município.