Infecções sexualmente transmissíveis em idosos: revisão integrativa da literatura

Abstract

Objetivo: Compreender os fatores que vulnerabiliza a pessoa idosa concernente às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), apresentar as repercussões físicas e psicológicas que acometem os idosos com ênfase na sexualidade e no diagnóstico de IST, a importância da educação em saúde desde a atenção básica, desse grupo populacional. Métodos: Revisão Integrativa da Literatura. Desenvolvida por meio das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) publicada entre o ano de 2016 a 2021 em língua portuguesa, selecionando-se 20 artigos para análise e discussão. Resultados: Percebe-se que a disseminação de informação ao grupo de idosos faz-se muito necessária e são de extrema importância, ações que direcionam para educação em saúde adentrando na sexualidade para que obtenham segurança, direito ao prazer sexual. Considerações finais: Os idosos permanecem sexualmente ativos, porém existem informações insuficientes sobre prevenção das IST'S, contribuindo para o aumento da transmissão e contaminação. Os profissionais de saúde direcionam seus olhares aos mais jovens, colaborando para a falta de conhecimento da pessoa idosa.

Educação sexual como ferramenta de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis em idosos: uma revisão integrativa

“…Sob essa perspectiva, verificou-se que a população idosa requer uma maior atenção quanto à sua saúde sexual. No entanto, a falsa crença de que os idosos são seres frágeis e que não praticam relações sexuais, impacta diretamente no atendimento por profissionais de saúde, fazendo com que propicie a exclusão dessa população nas atividades de educação sexual, políticas públicas, na testagem sorológica para as principais infecções sexualmente transmissíveis e, sobretudo, na privação das orientações quanto à realização da prática sexual segura (Rosa et al, 2021).…”

Vida sexual depois dos 60: risco ou prevenção diante das infecções sexualmente transmissíveis?

“…Devido aos avanços tecnológicos, tem se mantido mais ativos, inclusive em relação às práticas sexuais, que ocorre de maneira desprotegida, não adotando o uso de preservativos como métodos de prevenção, assim estando suscetíveis às infecções sexualmente transmissíveis (IST) (Laroque et al, 2011). Sobre a vulnerabilidade de idosos às IST, indicam-se fatores como a baixa autopercepção de risco, a adoção de práticas sexuais inseguras, a dispensa da abordagem preventiva pelos profissionais de saúde (Andrade et al, 2017;Rosa et al, 2021). Torna-se, portanto, necessária uma análise de como o idoso tem vivido na sociedade contemporânea e quais são os desafios encontrados ainda hoje, no que se remete à sua vida sexual (Reis, 2020).…”

Ciências Da Saúde: Conhecimentos Interdisciplinares Para O Fortalecimento Da Prática

“…Entretanto, nesse assunto, do ponto de vista social, entende-se que as meninas são o principal alvo, deixando os meninos a par de atenção. Em um estudo realizado por meio de entrevista com 170 homens, 74 afirmaram terem sofrido abuso sexual na infância e a idade de maior vulnerabilidade foi entre cinco e oito anos, resultando em subnotificações, o que indica que as crianças do sexo masculino também são vulneráveis de forma equivalente (ROSA;FELIPE, 2022).…”