Infecção pelo vírus Zika na gestação e microcefalia em recém-nascidos: revisão integrativa de literatura

Abstract

A febre pelo vírus Zika é pouco conhecida, sendo que apenas 18% das infecções humanas têm manifestações clínicas. Nos últimos meses, o número de casos de microcefalia neonatal, possivelmente relacionados ao vírus Zika, cresceu significativamente no Brasil, emergindo como um problema de saúde mundial. O objetivo deste estudo foi buscar evidências na literatura, para reunir e sintetizar o conhecimento produzido sobre relação entre a infecção pelo vírus Zika durante a gestação e as consequências neonatais, por meio de revisão integrativa da literatura. A busca das referências nas bases BVS, PubMed, CINAHL, Web of Science e sites governamentais (Ministério da Saúde e FIOCRUZ) e da World Health Organization permitiu identificação de quatro artigos e quatro protocolos que se adequaram aos critérios estabelecidos. Os artigos possuem baixo nível de evidência, porém permitem constatar evidências da transmissão transplacentária do vírus Zika, porém ainda não há comprovação que o vírus Zika desencadeie a microcefalia.

Zika vírus: sentimentos e práticas de cuidados de gestantes

“…Assim o acolhimento à gestante diante de suas angústias, medos e dúvidas, por meio de uma escuta atenciosa e qualificada, pode culminar no encontro de esperança e força por meio do apoio recebido pelos profissionais de saúde. [15][16] Desse modo, cabe à equipe de saúde viabilizar o contato com as gestantes que buscam a compressão dos múltiplos significados da gestação, oportunizando escutar suas reflexões, medos e anseios, para que se estabeleça um elo de confiança com o profissional. 17 Outro achado importante neste estudo, diz respeito ao resultado sem alterações dos exames de ultrassonografia como fator de segurança para a mãe quanto à saúde do bebê.…”

“…incentivar o apoio mútuo, tendo em vista que as mudanças cotidianas até podem ser harmoniosas entre alguns casais, porém podem levar ao esgotamento emocional em outros. 16,21 Observou-se em estudo que a formação de grupos de apoio a gestantes que passam por preocupações ao longo do período gestacional culmina em apoio por oferecer acolhimento, interação sincera e expressão de suas emoções sem julgamento, fazendo desse encontro uma oportunidade para revelar seus sentimentos. 18 Sendo assim, foi possível perceber que um espaço de apoio apresenta-se como uma prática de cuidados que facilita a troca de experiências entre as gestantes e o companheiro que também necessita de atenção.…”

Direito Fundamental à Sáude: microcefalia e políticas sanitárias para combate do Zika Virus

“…The Ministry of Health has provided a recommendation for contraceptive methods to postpone maternity until studies are developed that are capable of producing a vaccine that inhibits or stops the effects of the Zika virus in the human organism. If it is not possible, it recommended the continuous use of repellents with the composition n-Diethyl-meta-toluamide (DEET) which, according to the results, do not pose a risk to the baby, also requested the use of clothing to cover the lower and upper limbs in order to avoid contact with the Aedes mosquito (SALGE, 2016(SALGE, , p. 1518(SALGE, -1944.…”

Necessidades de crianças com síndrome congênita pelo Zika vírus no contexto domiciliar

“…Em 2015, foi reportada uma elevada incidência de crianças nascidas com microcefalia, emergindo como um problema de saúde mundial, e o Brasil foi o primeiro país a identificar a possível relação do Zika vírus com a microcefalia, por meio do surto que acometeu centenas de crianças no país. Nos primeiros casos notificados em oito estados do país, entre o período de agosto a outubro de 2015, foi constatado que todas as mães residiam ou haviam visitado áreas infectadas pelo vírus no período gestacional [1][2][3] .…”