Abstract:Objetivo: diagnosticar e classifi car o HPV em mulheres adolescentes grávidas e não grávidas, bem como estudar os fatores epidemiológicos inerentes a essa infecção, identifi car os tipos oncogênicos presentes e associar os diferentes tipos de HPV com achados da citologia e colposcopia.
“…Além disso, uma menor produção de muco cervical própria da fase de adolescênciamuco este que pode atuar como uma barreira protetora contra agentes infecciosos, associada a uma maior área de ectopia cervical -é um fator biológico de risco para a infecção pelo HPV em adolescentes. 2 Apesar de alguns autores terem demonstrado alta incidência de infecção pelo HPV entre adolescentes, 9,16 o presente estudo demonstrou que grande parte das adolescentes não tem conhecimento adequado sobre o câncer de colo uterino e sua prevenção, dado este que traz maiores preocupações quanto à saúde sexual e reprodutiva destas adolescentes.…”
Section: Resultsunclassified
“…1,8 A incidência do HPV em adolescentes foi demonstrada em estudos, revelando taxa de 27%; destas, 28,5% apresentaram na genotipagem molecular material genético viral de alto risco oncogênico. 9 Em estudo retrospectivo realizado no Instituto Adolfo Lutz com revisão de 308.603 casos de câncer, de 1996 a 2001, verificou-se que a frequência de achados de atipias citológicas em esfregaços cervicovaginais vem crescendo gradativamente, sendo este aumento mais evidente entre as adolescentes, quando comparado ao aumento desses achados em mulheres adultas, o que justifica o rastreamento da neoplasia intraepitelial cervical (NIC) com a aplicação dos mesmos métodos utilizados para a mulher adulta jovem também na adolescência. 2,10 Embora as atipias citológicas em adolescentes sejam mais frequentemente de baixo grau, existe o risco de progressão para lesão de alto grau e carcinoma se não tratadas, especialmente se envolvem infecção por subtipos de HPV de alto risco.…”
O início sexual cada vez mais cedo propicia alta vulnerabilidade da adolescente a problemas da esfera sexual/reprodutiva, incluindo o câncer de colo uterino e a infecção pelo HPV. O presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento, atitude e prática na prevenção do câncer de colo uterino e infecção pelo HPV na população adolescente e avaliar as situações que as tornam vulneráveis. Trata-se de estudo transversal realizado em uma escola pública de São Paulo com 134 adolescentes entre 14 e 19 anos. Verificou-se idade de iniciação sexual aos 14,8 anos em média. Grande parte das adolescentes não apresentou conhecimento adequado sobre a prevenção desta neoplasia. A adesão ao Papanicolaou também se mostrou baixa. As estatísticas justificam a inserção da adolescente nos programas de detecção deste câncer. É preciso haver investimentos na educação sexual nas instituições de ensino e associar campanhas de Papanicolaou com atividades educativas, com enfoque adequado e linguagem apropriada.
“…Além disso, uma menor produção de muco cervical própria da fase de adolescênciamuco este que pode atuar como uma barreira protetora contra agentes infecciosos, associada a uma maior área de ectopia cervical -é um fator biológico de risco para a infecção pelo HPV em adolescentes. 2 Apesar de alguns autores terem demonstrado alta incidência de infecção pelo HPV entre adolescentes, 9,16 o presente estudo demonstrou que grande parte das adolescentes não tem conhecimento adequado sobre o câncer de colo uterino e sua prevenção, dado este que traz maiores preocupações quanto à saúde sexual e reprodutiva destas adolescentes.…”
Section: Resultsunclassified
“…1,8 A incidência do HPV em adolescentes foi demonstrada em estudos, revelando taxa de 27%; destas, 28,5% apresentaram na genotipagem molecular material genético viral de alto risco oncogênico. 9 Em estudo retrospectivo realizado no Instituto Adolfo Lutz com revisão de 308.603 casos de câncer, de 1996 a 2001, verificou-se que a frequência de achados de atipias citológicas em esfregaços cervicovaginais vem crescendo gradativamente, sendo este aumento mais evidente entre as adolescentes, quando comparado ao aumento desses achados em mulheres adultas, o que justifica o rastreamento da neoplasia intraepitelial cervical (NIC) com a aplicação dos mesmos métodos utilizados para a mulher adulta jovem também na adolescência. 2,10 Embora as atipias citológicas em adolescentes sejam mais frequentemente de baixo grau, existe o risco de progressão para lesão de alto grau e carcinoma se não tratadas, especialmente se envolvem infecção por subtipos de HPV de alto risco.…”
O início sexual cada vez mais cedo propicia alta vulnerabilidade da adolescente a problemas da esfera sexual/reprodutiva, incluindo o câncer de colo uterino e a infecção pelo HPV. O presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento, atitude e prática na prevenção do câncer de colo uterino e infecção pelo HPV na população adolescente e avaliar as situações que as tornam vulneráveis. Trata-se de estudo transversal realizado em uma escola pública de São Paulo com 134 adolescentes entre 14 e 19 anos. Verificou-se idade de iniciação sexual aos 14,8 anos em média. Grande parte das adolescentes não apresentou conhecimento adequado sobre a prevenção desta neoplasia. A adesão ao Papanicolaou também se mostrou baixa. As estatísticas justificam a inserção da adolescente nos programas de detecção deste câncer. É preciso haver investimentos na educação sexual nas instituições de ensino e associar campanhas de Papanicolaou com atividades educativas, com enfoque adequado e linguagem apropriada.
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