Inclusão de alunos com paralisia cerebral no ensino fundamental: contribuições da fisioterapia

Abstract

Este estudo teve como objetivo apontar como o fisioterapeuta pode atuar no processo de inclusão de alunos com paralisia cerebral (PC) no sistema regular de ensino. A presente pesquisa foi realizada em três escolas públicas municipais de ensino fundamental, pertencentes a uma Regional de Ensino da cidade de Curitiba. Cada escola foi visitada cinco vezes entre março e abril de 2009, para coleta de dados. A amostra foi composta por três alunos com diagnóstico de Paralisia Cerebral, cognitivo preservado, alfabetizados, idades entre nove e 16 anos. Para avaliar os alunos foram utilizados dois instrumentos: o Protocolo de Observação e a Ficha de Avaliação Neurológica Qualitativa e Descritiva, do Instituto Pequeno Cotolengo do Paraná. Mediante os resultados encontrados foram estabelecidos os objetivos da atuação fisioterapêutica e realizadas intervenções específicas de acordo com as necessidades dos alunos participantes, no período de abril á junho de 2009. Após a realização do estudo, foi possível verificar que a atuação da Fisioterapia sobre a adequação de mobiliários e materiais, orientação para eliminação de barreiras arquitetônicas e conscientização dos profissionais envolvidos na educação, contribuiu para o desenvolvimento do aluno com paralisia cerebral no ambiente escolar.

A importância do fisioterapeuta no processo de inclusão escolar de crianças com encefalopatia crônica não progressiva / The importance of physiotherapy in the process of school inclusion of children with non-progressive chronic encephalopathy

“…As escolas necessitam de um trabalho multidisciplinar para favorecer o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com paralisia cerebral; desenvolver programas de educação em saúde com colegas de classe e profissionais envolvidos na aprendizagem desses alunos, eliminando qualquer ato de preconceito; melhorar a acessibilidade com melhorias na estrutura física, garantindo a autonomia desses alunos nos diversos ambientes da escola (SILVA;SANTOS;RIBAS, 2011). A contribuição da fisioterapia é benéfica para crianças com encefalopatia crônica não progressiva, pois Um dos estudos coletados teve como metodologia o aspecto transversal, do tipo descritivo com abordagem quantitativa.…”

“…Existe consenso dos estudos coletados sobre a necessidade das políticas públicas educacionais e de saúde serem mais esclarecidas, estruturadas e articuladas, no que tange aos serviços do fisioterapeuta nas escolas, tendo em vista a relevância da interdisciplinaridade na efetivação de escola realmente inclusivas (SILVA; SANTOS; RIBAS, 2011;LUCENA;SARAIVA, 2017;MELO, 2011). Ambos os estudos demonstram a pertinência de pontuar a necessidade de estudos que abordem a temática em questão, visto que a literatura é bastante escassa sobre a atuação da equipe multiprofissional para a inclusão de alunos com deficiências (SILVA; SANTOS; RIBAS, 2011; MELO; LUCENA; SARAIVA, 2017; SARAIVA; MELO, 2011).…”

Inclusion of children with cerebral palsy in basic education

“…Schools must prepare to mitigate the difficulties found, because the process of inclusion shows that everyone should learn together and schools are subject to receive students with disabilities. The research by Silva et al 11 has identified that few PNEE attend public schools and this is due to the lack of information of parents, to lack of preparation of schools, and because these schools do not provide the same access conditions to these students. This research corroborates to some extent with the current study when it says these schools are in need of: 1 -multidisciplinary work to encourage the development of student with CP; 2 -overcome prejudices, developed about the education of these students; 3 -making improvements in its physical structure to ensure access and autonomy to these students in all school environments.…”

Escolarização de Pessoas com Paralisia Cerebral: uma Revisão Sistemática na Literatura Nacional

“…Nessa categoria, foram inseridos textos que retratavam a relação entre funcionalidade motora e participação nas propostas escolares (Queiroz & Braccialli, 2016;Rézio et al, 2012;Silva et al, 2012;Souza et al, 2011) e outros sobre as necessidades de adaptações e de acessibilidade aos ambientes e às propostas escolares (Baleotti et al, 2014;Figueiredo et al, 2018;Rocha et al, 2018;Silva & Braccialli, 2017;Silva et al, 2011;Strapasson et al, 2002).…”