O interesse pelo controle alternativo de doenças de plantas tem crescido nos últimos anos, em parte porque os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação aos alimentos que consomem, mas, principalmente, devido à resistência que vários fitopatógenos têm desenvolvido aos principais defensivos empregados. Diante desse contexto, os óleos essenciais vêm ganhando destaque. Na área de patologia de sementes, os estudos realizados em nosso país têm focado na inibição in vitro de patógenos transmitidos por sementes por óleos essenciais, e na aplicabilidade dessas substâncias às sementes, avaliando-se a qualidade fisiológica. No entanto, em outros países, pesquisadores vêm solucionando um dos maiores problemas relacionados ao tratamento de sementes com óleos essenciais: a volatilização. O encapsulamento dessas substâncias permite que sejam usadas a campo, sem perder efeito ao longo do tempo, viabilizando, assim, seu uso em tratamento de sementes. A presente revisão bibliográfica visa abordar todos esses aspectos, auxiliando assim pesquisadores da área.