“…Esse trabalho busca responder a esta pergunta ao se inserir em uma linha de pesquisa que sustenta a centralidade da análise setorial à compreensão de mudanças estruturais, tal como feito, por exemplo, por Nassif, Feijó e Araújo (2015). As pesquisas sobre mudança estrutural, em geral, parecem não apresentar resultados conclusivos sobre a virtuosidade ou regressividade de movimentos recentes no Brasil (BACHA, 2013;DIEGUES, 2020;FREITAS;PASSONI, 2020;PASTORE;GAZZANO;PINOTTI, 2013), mesmo quando o foco é mais específico, como na relação entre incentivos à inovação e aceleração do progresso técnico (AVELLAR, 2009;COLOMBO;CRUZ, 2018;ROCHA, F., 2015;ROCHA, G.;RAUEN, 2018).…”