2014
DOI: 10.5380/ce.v19i4.35721
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Impacto Do Uso De Drogas Nos Relacionamentos Familiares De Dependentes Químicos

Abstract: O objetivo desse trabalho foi identificar o impacto do uso de drogas nos relacionamentos familiaresde dependentes químicos. Trata-se de pesquisa qualitativa exploratória, desenvolvida em uma unidade dereabilitação para dependentes químicos no estado do Paraná. Foram respeitados os princípios éticos de acordocom a Resolução 196/96. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, no período deagosto a setembro de 2012, com 20 dependentes químicos. Os dados foram tratados com a análise categorial… Show more

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“…Assim, verificou-se que estarem solteiros ou separados e possuir filhos foram considerados fatores de risco para estar entre o grupo de homens com transtorno por uso de crack, neste estudo. O rompimento com o convívio familiar, a separação do cônjuge ou mesmo a não formação de relacionamentos conjugais é observado entre os usuários de crack (Nimtz et al, 2013;Ribeiro & Laranjeira, 2010. A literatura também ressalta a prevalência de usuários de crack pais de ao menos um filho, porém, sem o convívio entre eles (Horta,Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Nimtz et al, 2013).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Assim, verificou-se que estarem solteiros ou separados e possuir filhos foram considerados fatores de risco para estar entre o grupo de homens com transtorno por uso de crack, neste estudo. O rompimento com o convívio familiar, a separação do cônjuge ou mesmo a não formação de relacionamentos conjugais é observado entre os usuários de crack (Nimtz et al, 2013;Ribeiro & Laranjeira, 2010. A literatura também ressalta a prevalência de usuários de crack pais de ao menos um filho, porém, sem o convívio entre eles (Horta,Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Nimtz et al, 2013).…”
Section: Discussionunclassified
“…O rompimento com o convívio familiar, a separação do cônjuge ou mesmo a não formação de relacionamentos conjugais é observado entre os usuários de crack (Nimtz et al, 2013;Ribeiro & Laranjeira, 2010. A literatura também ressalta a prevalência de usuários de crack pais de ao menos um filho, porém, sem o convívio entre eles (Horta,Vieira, Balbinot, Oliveira, Poletto, & Teixeira, 2014;Nimtz et al, 2013). Nesta perspectiva, uma pesquisa americana observou que os homens usuários de substâncias tinham uma menor interação com seus filhos, refletindo na ausência de envolvimento paterno positivo (Neault et al, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
“…Outros estudos realizados no Brasil e no exterior demonstraram que, quanto mais cedo se começa a ingerir álcool e/ou drogas, maior o risco de se tornar dependente e de se ter problemas clínicos e sequelas. Também há o aumento da probabilidade de ocorrerem internações, acidentes, brigas, assassinatos, suicídios e de fazer sexo sem proteção (4)(5) .…”
Section: Introductionunclassified
“…Tomando-se por base o impacto do consumo de álcool e/ ou outras drogas na vida das pessoas e os elevados custos a todo sistema de saúde decorrentes desse impacto, a busca de tecnologias inovadoras em saúde se faz bastante necessária (LOUREIRO;MIRANDA, 2010;NIMTZ et al, 2014). A principal justificativa estaria, inclusive, na busca tecnologias e formas de se prestar assistência em saúde com olhar para a minimização de riscos e danos associados ao uso nocivo de substâncias psicoativas (LOUREIRO;MIRANDA, 2010;NIMTZ et al, 2014) Desta feita, essa é a principal proposta deste estudo, dado seu objetivo central de traduzir, adaptar culturalmente e validar para o contexto Brasileiro a escala "Emerging Adult Reasons for Substance Use (EARS)" (título original em língua inglesa) (SMITH; DAVIS; DUMAS, 2016). Essa escala oferece parâmetros para identificação das razões pelas quais as pessoas fazem uso de substâncias psicoativas, que podem diferir conforme as características sociais e econômicas das pessoas e impactar em todo planejamento do cuidado (SMITH;DAVIS;DUMAS, 2016).…”
Section: Propriedades Psicométricas Daunclassified
“…Naquela ocasião expôs cinco características que poderiam fazer com que essa fase fosse considerada de risco para o uso de substâncias psicoativas: momento de exploração da própria identidade, instabilidade, foco em si mesmo, sentimento de estar no meio de algo e fase de muitas possibilidades (ARNETT, 2005) Por exemplo, estudo desenvolvido com 1.243 adolescentes de diferentes raças, gêneros e idade aponta que, independente do perfil das pessoas, podem fazer uso de substâncias por razões semelhantes (COOPER, 1994). Conhecer essas razões pode auxiliar no planejamento de ações visando prevenção e promoção da saúde, e diminuir o impacto que o uso descontrolado de substâncias psicoativas pode provocar na vida das pessoas (COOPER, 1994;DE ALMEIDA et al, 2014;NIMTZ et al, 2014;BITTENCOURT;FRANÇA;GOLDIM, 2015…”
Section: "Emerging Adulthood" Ou Adultez Emergenteunclassified