Imersão em água quente no controle pós-colheita da podridão branca em maçãs cv. Fuji

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito do tratamento com água quente no controle da podridão branca (Botryosphaeria dothidea) em maçãs (Malus domestica) cv. Fuji. Os tratamentos foram combinações de três tempos de imersão em água quente (1, 2, e 3 min) e três temperaturas da água (47, 49 e 52 °C), utilizando frutos inoculados com o patógeno. As maçãs foram armazenadas na temperatura de 0-1 °C em atmosfera controlada (AC) de 1,2 a 1,6 kPa de O2 e 0,2 a 0,4 kPa de CO2 e em ar refrigerado (AR). As amostras armazenadas foram avaliadas ao final um, três e cinco meses em AC ou AR mais sete dias em temperatura ambiente. Avaliou-se o diâmetro de lesão e variáveis da qualidade dos frutos. Os tratamentos de imersão em água quente reduziram o tamanho das lesões das maçãs quando o tratamento foi de 47 °C por 3 min em armazenamento em AC. A armazenagem em AC manteve melhores as características qualitativas das maçãs.

Alterações na cutícula de maçãs ‘Fuji’ e ‘Gala’ em função do tratamento térmico e da armazenagem refrigerada

“…Além dos trabalhos realizados em todo mundo com o uso de tratamento térmico em inúmeros produtos hortícolas recém-colhidos, no Brasil alguns trabalhos já foram realizados para conservação de frutos da cajazeira (BRITO et al, 2008), goiaba (DÓRIA et al, 2004) e maçãs, focando, principalmente, o controle de doenças de póscolheita (LUNARDI et al, 2003). Para poder se utilizar com eficácia um método de conservação pós-colheita é de suma importância poder se entender como o mesmo atua.…”

Hidrotermia e radiação UV-C no controle de patógenos de manga e melão

“…& De Not. e reduz a severidade da podridão branca (11), enquanto que a aspersão de maçãs com água aquecida a 53 ºC por 30 s reduz a porcentagem de podridão branca (15).…”