A significativa elevação na população idosa, em todos os países, está relacionada à alta estimativa do tempo e da duração de vida. Concomitantemente às consequências do envelhecimento, torna-se cada vez mais comum os casos em que familiares e parentes tem dificuldades em cuidar de seus idosos, encaminhando-os, às instituições denominadas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). O presente artigo, trata-se de uma revisão de literatura, a partir de documentos originais, coletados através das bases de dados Bireme, Scielo, Google Scholar e banco de teses e dissertações que foram publicados entre os anos de 2013 a 2022. O objetivo desta revisão é, portanto, identificar na literatura existente, relatos sobre o alto índice de depressão em idosos institucionalizados, quando comparados com idosos em cuidado domiciliar (CDM). A população de idosos no mundo vem aumentando devido a diferentes fatores, entre eles, temos o aumento da expectativa de vida. Acompanhando o panorama mundial, o Brasil também apresenta o envelhecimento de sua população e vinculado a esse novo contexto é necessário atenção para o cuidado e qualidade de vida de nossos idosos. O presente estudo verificou alta prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados e nos domínios físico e relações sociais eles demonstraram uma insatisfação quanto a sua qualidade de vida. Desta forma, torna-se necessário a superação dos desafios impostos pelo fator institucionalização. Com isso, concluímos que a promoção de um ambiente estimulador, com atividades variadas, coletivas e adequadas ao perfil sociocultural, proporciona preservação da capacidade física e mental, diminui a prevalência de sinais e sintomas de depressão e potencializa a qualidade de vida.