“…These elections were possible only with African support as part of what Oliveira (2005: 263) called a broad front of South-South cooperation in the defense of shared interests against the developed world—an alternative to the traditionally vertical relations between the developed North and the underdeveloped South. Taking advantage of the international situation and the optimism emerging from the positive results of its economic and social policies, Brazil presented itself as the “natural leader” of the region (Souza, 2002; Lafer, 2001) and of the developing countries (Lima, 2005), promoting discussions of expanding the permanent membership of the UN Security Council, representing the interests of developing countries in the Doha Round of the WTO, and negotiating an agreement between Mercosur and the European Union.…”
Section: Lula Da Silva’s Fome Zero: the Politicization Of The Fight A...mentioning
Federal administrations have been addressing the problem of hunger in Brazil since the days of Lula da Silva. An extensive review of the literature shows that the fight against hunger reached its highest level of priority during the Lula da Silva administrations (2003–2010), where it was organized with an institutional structure and seen as an international model for public policy. Every subsequent government since then has given less attention to it, ending in the complete neglect of the issue under the Bolsonaro administration. Governos federais têm abordado o problema da fome no Brasil desde a época de Lula da Silva. Uma revista exhaustiva da literatura aponta que a luta contra a fome atingiu o seu apogeu quando lhe foi atribuída máxima proridade na agenda política federal durante os governos Lula da Silva (2003–2010) onde era organizada com base numa estrutura institucional que é hoje celebrada como modelo internacional de política pública. Desde então, cada governo sucessivo prestou cada vez menos atenção à fome, acabando no descaso completo do assunto sob o governo Bolsonaro.
“…These elections were possible only with African support as part of what Oliveira (2005: 263) called a broad front of South-South cooperation in the defense of shared interests against the developed world—an alternative to the traditionally vertical relations between the developed North and the underdeveloped South. Taking advantage of the international situation and the optimism emerging from the positive results of its economic and social policies, Brazil presented itself as the “natural leader” of the region (Souza, 2002; Lafer, 2001) and of the developing countries (Lima, 2005), promoting discussions of expanding the permanent membership of the UN Security Council, representing the interests of developing countries in the Doha Round of the WTO, and negotiating an agreement between Mercosur and the European Union.…”
Section: Lula Da Silva’s Fome Zero: the Politicization Of The Fight A...mentioning
Federal administrations have been addressing the problem of hunger in Brazil since the days of Lula da Silva. An extensive review of the literature shows that the fight against hunger reached its highest level of priority during the Lula da Silva administrations (2003–2010), where it was organized with an institutional structure and seen as an international model for public policy. Every subsequent government since then has given less attention to it, ending in the complete neglect of the issue under the Bolsonaro administration. Governos federais têm abordado o problema da fome no Brasil desde a época de Lula da Silva. Uma revista exhaustiva da literatura aponta que a luta contra a fome atingiu o seu apogeu quando lhe foi atribuída máxima proridade na agenda política federal durante os governos Lula da Silva (2003–2010) onde era organizada com base numa estrutura institucional que é hoje celebrada como modelo internacional de política pública. Desde então, cada governo sucessivo prestou cada vez menos atenção à fome, acabando no descaso completo do assunto sob o governo Bolsonaro.
“…Esta "interpretação multilateral do monroísmo, como parte constitutiva da política externa brasileira, representou um empenho no controle da ingerência unilateral dos Estados Unidos" (LAFER, 2001: 67). Os exemplos acima não se detêm em analisar os fatos em si, mas demonstram o empenho para dar fundamento a uma world view, nas palavras de Lafer (2001), sobre a assimetria da estratificação internacional.…”
Section: O Incipiente Parâmetro De Autonomiaunclassified
“…Numa análise da expansão capitalista e ocidental, Arrighi (1996) A condição de Império deixou duas marcas significativas na constituição da identidade do Brasil no século XIX, ou seja, primeiro, a relação com Portugal, que não foi uma relação de ex-metrópole e ex-colônia, como os demais estados hispânicos americanos, uma vez que Brasil já tinha sido sede da Corte e, uma segunda característica, a integridade territorial, base da característica continental atual (LAFER, 2001). Santos (2004) fez uma investigação fundamental para entender as posições assumidas pelo Brasil no continente americano no século XIX e ressalta que o Brasil não se inteirava com as iniciativas de encontros interamericanos em função da identificação maior com a Europa do que com os países que seguiam um republicanismo aos moldes dos EUA 35 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Com propósito de traçar a identidade internacional do Brasil, Lafer considera que a monarquia foi a base da identidade nacional do Brasil no século de XIX. Identidade de forma sui generis, pois era um "Império em meio a Repúblicas" e ser brasileiro era ser não-hispânico na América do Sul, uma vez que o Brasil se manteve num grande território de fala portuguesa perante um mundo hispânico em fragmentação (LAFER, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
“…Com o propósito de traçar a identidade internacional do Brasil, Lafer, ao caracterizar Rio Branco como homem de Estado -grande institution-builder do Itamaraty -, expõe sua atuação de condutor da política externa como sendo orientada por uma "ideia" de Brasil, como um país externamente seguidor de um jurisdicismo com equilíbrio e sem interferências agressivas nas questões dos vizinhos. Estes elementos de atuação se tornaram normativos e institucionalizaram princípios de política internacional na história republicana incorporados nas constituições brasileiras (LAFER, 2001).…”
Este trabalho analisa como a interação entre Brasil e Índia nos anos 2000 tem relação com as trajetórias autonomistas dos dois países. Apoiado no construtivismo para execução do desenvolvimento do estudo, as políticas internacionais de cada um dos países são apresentadas, inicialmente, no decorrer de um longo período, incluindo o da Guerra Fria, onde se percebem os princípios, ideias e identidades autonomistas e críticas à estruturação do poder mundial. Na mesma perspectiva, a análise caminha para a exposição de posturas e atuações de Brasil e Índia, no mundo pós-Guerra Fria, e demonstra perante as mudanças das políticas internacionais de cada um, a preservação de posturas autonomistas, a defesa do multilateralismo e a participação dos países em desenvolvimento nas instâncias decisórias internacionais. Por fim, são expostas as principais formas de interações entre Brasil e Índia e suas posturas concertadas sobre grandes temas da agenda internacional. Argumenta-se que a aproximação entre Índia e Brasil, nos últimos anos, advém do conhecimento que cada país tem um do outro, da defesa de valores dos países em desenvolvimento, ou seja, a convergência de identidades que alavancam novas idéias e interesses. Estes elementos, então, contribuem para a reconfiguração da identidade sul no mundo pós-Guerra Fria.
O objetivo deste trabalho é relacionar os debates sobre política externa e política pública, a partir de uma perspectiva constitucional. Para afastar o consenso de que a política externa sempre foi considerada como "externa" aos estados e distinta de toda e qualquer política doméstica - e assim de toda e qualquer política pública -, buscou-se identificar as políticas interna, externa e internacional como um continuum de um mesmo processo decisório. A partir desses pressupostos teóricos, apresentou-se uma análise da distribuição de competências da política externa brasileira nas constituições de 1967 e 1988, com o intuito de identificar, no contexto de redemocratização do Brasil possíveis alterações na regulamentação da política externa que sugerissem a incorporação de uma concepção de gestão poliárquica, que a aproximasse das demais políticas públicas. Por fim, compararam-se os mecanismos disponíveis na Constituição de 1988 para o controle da política externa e das políticas públicas em geral, a fim de proceder-se à sua aproximação e verificar a aplicabilidade dos mecanismos relativos às políticas públicas para controle da política externa.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.