Hume's notions of consciousness and reflection in context¹

A Noção Humiana De ‘Consciência’ No Apêndice Ao Tratado Da Natureza Humana

“…A seguir, discuto o que me parecem ser dificuldades para se compreender a noção de 'consciência' como 'pensamento refletido'. Thiel (1994), para quem não haveria nada particularmente novo no uso que Hume faz do termo 'consciência' -tendo o filósofo seguido o uso dos autores britânicos desde o fim do século XVII 9 -, argumenta que a passagem do 'Apêndice' revela a compreensão humiana de consciência:…”

“…Em casos de consciência, não é possível distinguir a suposta percepção de consciência das percepções de que se está consciente. Autoras como Hansen (1988) e autores como Thiel (1994) e Stevenson (1998) devem, portanto, ser capazes de apontar essa percepção distinta que permite a consciência e, do mesmo modo, provar que essa percepção é inseparável de toda percepção de que se está consciente. Stevenson, é verdade, parece ter notado a dificuldade de se apontar essa percepção de consciência que acompanharia outras percepções: "é certo que devido aos efeitos do costume que entorpecem a consciência [consciousness-dulling effects of custom], ela [a percepção de consciência] está, muitas vezes, imperceptivelmente unida com nossas percepções" (Stenvenson, 1998, p. 101).…”

“…Não há uma seção no Tratado da natureza humana (2001) 7 em que o filósofo se dedique a explicar sua compreensão desse fenômeno que há pelo menos quatro décadas despertava o interesse dos filósofos de língua inglesa. Não obstante esse aparente silêncio, intérpretes têm se dedicado à tarefa de compreender o que seria a 'teoria humiana da consciência', seja de modo direto -como, por exemplo, Keith Yandell (1992), Udo Thiel (1994), Wayne Waxman (1994), Gordon Park Stevenson (1998), Donald Ainslie (2012), Terence Penelhum (2012) e Hsueh Qu (2015) -ou marginal -como, por exemplo, James Noxon (1969), Saul Traiger (1985 e Stacy Hansen (1988).…”

Locke’s Knowledge of Ideas: Propositional or By Acquaintance?

“…In thinking about what to call what Arnauld termed 'reflexion virtuelle' (implicit reflection), I think it more plausible that Locke looked to Cudworth, who had given the English term 'consciousness' philosophical meaning. See also Thiel (1994;. Given the employment of the new term, and Locke's close relationship to Cudworth, it makes sense that Locke would use the English term 'consciousness' instead of reverting to the distinction between mental states as found in French.…”