Histerectomias: estudo retrospectivo de 554 casos

Abstract

OBJETIVO: A histerectomia é uma operação muito realizada, entretanto há poucos trabalhos na literatura nacional sobre suas indicações, técnica e complicações. O objetivo deste trabalho é avaliar estes procedimentos realizados na Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 470 histerectomias abdominais e 84 vaginais foi conduzido analisando as indicações, tempo de cirurgia e internação, tipo de incisão e morbidez. RESULTADOS: As principais indicações foram o mioma uterino e o prolapso uterino para as histerectomias abdominais e vaginais, respectivamente. As complicações intra-operatórias aconteceram em 3,4% e as pós-operatórias em 2,4% do total de casos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada no número de complicações em relação ao tipo de incisão (vertical ou transversal). O tempo de cirurgia e o de hospitalização foram estatisticamente maiores nas incisões verticais. A hemorragia foi a mais freqüente complicação intra-operatória e a infecção da incisão operatória foi a mais freqüente no pós-operatório. CONCLUSÕES: A histerectomia é um procedimento de baixo risco, no entanto, a realização de revisões sobre indicações e complicações, e a pesquisa de melhores técnicas cirúrgicas são necessárias para torná-la cada vez mais segura.

Annual national direct and indirect cost estimates of the prevention and treatment of cervical cancer in Brazil

“…The estimates for the surgical treatment of cervical cancer included all inpatient abdominal hysterectomies because of tumors. Leiomyomas are the most frequent cause of hysterectomy and, based on expert opinion and the literature, we assumed that cervical cancer was the cause of 20% of abdominal hysterectomies in 2006 in Brazil ( 13 ). For vaginal hysterectomies, we assumed that only 5% were performed to treat precancerous lesions, based on expert opinion.…”

Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas na Histerectomia

“…A escolha das técnicas anestésicas e cirúrgicas para uma histerectomia depende das necessidades e condições específicas de cada paciente, bem como da preferência do cirurgião e do centro médico. Algumas das técnicas cirúrgicas comuns incluem a histerectomia abdominal, vaginal, laparoscópica e robótica 5,7,8 .…”

“…Dessa forma, o objetivo deste estudo é comparar os resultados clínicos, a segurança e a eficácia das diferentes técnicas cirúrgicas (histerectomia abdominal, laparoscópica, robótica) e abordagens anestésicas (geral, regional) utilizadas na histerectomia, com foco na morbidade pós-operatória, tempo de recuperação, dor pósoperatória, satisfação do paciente e custo-efetividade. A análise abrangerá uma revisão da literatura atualizada e uma avaliação crítica dos estudos clínicos e revisões sistemáticas disponíveis, visando fornecer orientações baseadas em evidências para a prática clínica e contribuir para a melhoria dos resultados e da qualidade de vida das pacientes submetidas à histerectomia 6,7,8 . conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto, a partir da temática: "Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas na Histerectomia".…”

Trauma ureteral em histerectomia total abdominal: revisão narrativa

“…A lesão do trato urinário, embora infrequente, quando ocorre pode levar até a uma insuficiência renal com necessidade de nefrectomia do rim afetado. Diante de sua baixa ocorrência, os traumas ureterais, quando ocorrem, precisam ser estudados para ampliar os conhecimentos acerca do problema e minimizar sua evolução, evitando dessa forma desfechos desfavoráveis (MURTA EFC, et al, 2000).…”