Objetivo: Fornecer através de uma revisão narrativa uma ampla abordagem sobre a Sífilis Congênita (SC). Revisão bibliográfica: A sífilis é uma doença bacteriana causada pelo Treponema Pallidum que pode ser transmitida de forma sexual ou vertical. No caso da SC, o bebê contrai a doença através da placenta ainda no útero da mãe contaminada, em qualquer estágio da gestação. O diagnóstico é realizado com base na história materna, por isso, um pré-natal de qualidade é determinante no controle da doença. O recém-nascido com SC é, na maioria das vezes, assintomático ao nascimento. A doença é capaz de afetar os diversos sistemas orgânicos e as manifestações clínicas são divididas em precoces e tardias. O tratamento é realizado com penicilina benzatina, procaína ou cristalina a depender do estágio da doença. Considerações finais: A sífilis congênita pode ser facilmente prevenida por meio do pré-natal adequado, onde serão realizados o diagnóstico e tratamento da gestante, evitando dessa forma a transmissão para o feto. Uma vez constatada a SC, o bebê deve ser adequadamente tratado e receber acompanhamento multiprofissional, com o objetivo de evitar ao máximo as sequelas da doença.
Fornecer uma ampla abordagem sobre a endometriose em mulheres em idade reprodutiva. Revisão bibliográfica: A endometriose se trata de uma patologia ginecológica dependente de estrogênio, crônica, não maligna, sendo definida pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. É uma doença de difícil diagnóstico que acomete principalmente mulheres em fase de menacme. A clínica pode ser ampla e variável, mas é marcada principalmente por fortes cólicas menstruais, dor durante a relação sexual e dor pélvica. O tratamento da endometriose depende da gravidade do quadro, podendo ser apenas observacional com acompanhamento ginecológico regular, medicamentoso e, em alguns casos, cirúrgico. Considerações finais: A endometriose é uma doença que acomete uma parcela significativa da população feminina em idade fértil, trazendo prejuízos na qualidade de vida. Portanto, é imprescindível o conhecimento das principais manifestações clínicas da doença a fim de agilizar o diagnóstico e instituir o tratamento adequado específico para cada caso.
Objetivo: Revisar e fornecer uma ampla abordagem sobre o lúpus eritematoso sistêmico durante a gestação e disponibilizar informações atualizadas para que possam ser alcançados melhores desfechos em gestações de alto risco, alcançando um melhor prognóstico materno-fetal. Revisão Bibliográfica: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é a doença autoimune mais comum na gravidez. Sua clínica é bastante variável e, como os sinais e sintomas são muitas vezes inespecíficos, ele pode mimetizar outras doenças e dificultar diagnóstico. É uma doença que pode afetar diversos órgãos em diferentes graus. Como o LES durante a gestação aumenta os riscos maternos e fetais, é importante solicitar exames laboratoriais para melhor controle da gestante. O monitoramento da gravidez deve ser multidisciplinar e inclui avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica regular. Antes de engravidar, idealmente, a gestação deverá ser planejada. Considerações finais: O lúpus pode trazer malefícios à gestação e ao bebê, assim como a gestação pode exacerbar o lúpus, portanto, recomenda-se à gestante acompanhamento médico rigoroso pré e pós concepção e principalmente durante a gravidez.
Objetivo: Ampliar os conhecimentos sobre Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Revisão bibliográfica: A ansiedade é uma emoção humana considerada normal, no entanto, algumas vezes pode se tornar excessiva e assumir um significado patológico, se tornando um distúrbio psiquiátrico e trazendo prejuízos à vida do indivíduo. O TAG é muitas vezes subdiagnosticadoe tratado de maneira incorreta. As pessoas que apresentam sintomas sugestivos da doença devem procurar um médico psiquiatra para uma avaliação. O diagnóstico é realizado através dos critérios recomendados pelo DiagnosticandStatistical Manual of Mental Disorders V(DSM-V).O tratamento é feito com terapia, principalmente com a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e/ou medicamentos, preferencialmente com as drogas de primeira linha: Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) e Inibidores da Receptação de Serotonina e Noradrenalina (IRSN). A combinação de ambos é a melhor opção terapêutica. Considerações finais: O TAG é um distúrbio psiquiátrico extremamente prevalente na sociedade atual e que causa inúmeros problemas sociais. Portanto, deve ser devidamente diagnosticado e tratado afim de evitar complicações do quadro.
Objetivo: Ampliar os conhecimentos sobre a catarata. Revisão bibliográfica: A catarata é uma doença resultante da opacificação do cristalino ocular que pode afetar crianças, adultos e idosos, sendo mais comum em pessoas de idade avançada. A doença dificulta a penetração da luz no olho e, consequentemente, a formação da imagem na retina, muitas vezes ocasionando sérios problemas para as pessoas acometidas no desenvolvimento de suas atividades diárias. Na presença de alterações visuais, o paciente deverá procurar o médico oftalmologista para realização de exames específicos. O tratamento para catarata pode variar desde clínico, apenas com uso de lentes corretivas ou poderá ser cirúrgico. Considerações finais: A catarata é um problema de visão que pode cursar com amaurose, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida do indivíduo que possui a doença. Portanto, na presença de sintomas visuais sugestivos o paciente deverá procurar um oftalmologista para realização do diagnóstico e estabelecimento de um plano terapêutico de acordo com as necessidades do caso.
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