Abordagem do lúpus eritematoso sistêmico em gestantes: revisão narrativa

Abstract

Objetivo: Revisar e fornecer uma ampla abordagem sobre o lúpus eritematoso sistêmico durante a gestação e disponibilizar informações atualizadas para que possam ser alcançados melhores desfechos em gestações de alto risco, alcançando um melhor prognóstico materno-fetal. Revisão Bibliográfica: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é a doença autoimune mais comum na gravidez. Sua clínica é bastante variável e, como os sinais e sintomas são muitas vezes inespecíficos, ele pode mimetizar outras doenças e dificultar diagnóstico. É uma doença que pode afetar diversos órgãos em diferentes graus. Como o LES durante a gestação aumenta os riscos maternos e fetais, é importante solicitar exames laboratoriais para melhor controle da gestante. O monitoramento da gravidez deve ser multidisciplinar e inclui avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica regular. Antes de engravidar, idealmente, a gestação deverá ser planejada. Considerações finais: O lúpus pode trazer malefícios à gestação e ao bebê, assim como a gestação pode exacerbar o lúpus, portanto, recomenda-se à gestante acompanhamento médico rigoroso pré e pós concepção e principalmente durante a gravidez.

Pregnancy loss in women with systemic lupus erythematosus: Grounded Theory

“…for pregnancy to occur when SLE is in remission. In fact, it is important that the disease is in remission for at least six months (3) , because, if conception occurs during the inflammatory activity of the disease, there is a significant increase in "flares" (activation of disease), with inevitable interruption of pregnancy (30) . Reproductive planning is a relevant tool in high-risk pregnancies, especially in autoimmune diseases, favoring the process and positive gestational outcomes (10,(23)(24) .…”

“…Pregnancy constitutes an essential physiological process for human reproduction, and is characterized by hormonal, physical, psychological, family and social changes (1)(2) . In the presence of autoimmune pathologies, such as systemic lupus erythematosus (SLE), pregnancy becomes high risk and may compromise maternal and fetal health (3) .…”

“…Of unknown etiology, SLE can affect multiple organs such as skin, joints, heart, lungs, kidneys and brain, in addition to causing dysregulation in the immune system (3) . Its incidence worldwide is approximately 1 to 22 cases for every 100,000 inhabitants per year, and the prevalence can vary from 7 to 160 cases for every 100,000 people (4) .…”

“…In autoimmune conditions such as SLE, obstetric complications and pregnancy losses can be avoided, as long as women are prepared for pregnancy in a timely manner. To this end, she needs to receive guidance regarding the importance of planning the pregnancy so that it occurs when the disease has been in remission for at least six months after preconception (3) . Such a measure can reduce the risk of pregnancy loss and help women with SLE experience a calmer and safer pregnancy.…”

Assistência farmacêutica ao paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico sob uso de Azatioprina e Hidroxicloroquina: uma revisão de literatura

“…No entanto, designaremos lúpus eritematoso sistêmico (LES), que de acordo com Lopes et al (2021), causa a produção de autoanticorpos altamente específicos à estrutura do próprio organismo. A doença é inflamatória e crônica e pode estar relacionada a fatores genéticos, ambientais e hormonais, além de apresentar períodos de exacerbação e remissão, e suas formas clínicas são complexas e podem lesar várias partes do corpo, como rins, articulações, serosa, pele, e mais comumente, os rins (Lopes et al, 2021).…”