Heterosis and Additive Breed Effects on Feedlot and Carcass Traits from Crossing Angus and Brown Swiss

Abstract

A total of 132 steers, produced over a two-year period in a diallele crossbreeding program in which Angus (A) , Brown Swiss (BS) , and A x BS reciprocal F-| crossbred cows were bred to bulls of the same three breed-types, were group-fed by breed-type to about 1 cm outside fat. The mathematical model used to determine main and interaction effects included breed of sire, breed of dam, year, and all two-way interactions, plus initial feedlot age and outside fat as covariates. Maternal and individual components of heterosis and additive breed effects were estimated. Additive effects for the Angus breed were expressed as deviations from the Brown Swiss. Maternal additive effects of the Angus breed on initial weight, slaughter weight, weight per day of age, warm carcass weight, and warm carcass weight per day of age were significant and negative. Individual additive effects for the Angus were negative and significant for all feedlot traits except average daily gain, and were significant for all carcass traits except ribeye area per 100 kg warm carcass and percentage of kidney, pelvic and heart fat Maternal heterosis effects were significant and in the desirable direction only for initial feedlot weight (P<.05), slaughter age (P<.10), and days on feed (P<.01). Individual heterosis effects were significant only for carcass maturity (-5.5 of a score) and marbling (.95 of a degree) Angus-sired steers had lighter initial and slaughter weights and weight per day of age than those sired by Brown Swiss bulls. Angus-sired steers were also younger at slaughter, required fewer days on feed , and consumed less dry matter than Brown Swiss-sired steers. Angus-sired steers also produced younger, lighter-weight carcasses with smaller ribeyes , less weight per day of age, more marbling, lower cutability, and with higher tenderness ratings. Steers sired by F-j bulls were intermediate to the parent breeds in the above traits, but did not differ significantly from Angus-sired steers for initial weight, weight per day of age, carcass weight per day of age, or tenderness, or from Brown Swiss-sired steers for yield grade and marbling score. Breed of dam effects were very similar to those for breed of sire. Breed of sire by breed of dam interaction effects were significant for days on feed, slaughter age, marbling score, and Warner-Bratzler shear value.

Efeitos de Raça e Heterose na Composição Física da Carcaça e na Qualidade da Carne de Novilhos da Primeira Geração de Cruzamento entre Charolês e Nelore

“…Analisando o cruzamento dialélico entre duas raças, Marshall et al (1987) verificaram que o grau de marmoreio foi de 5,04 pontos em animais 1/2 Aberdeen Angus 1/2 Pardo Suíço e 4,06 pontos em animais 1/2 Pardo Suíço 1/2 Aberdeen Angus. Segundo Marshall et al (1987), essa diferença pode ser atribuída ao maior desenvolvimento dos terneiros amamentados por vacas de genótipos com melhor produção leiteira, resultando em acúmulo de gordura intramuscular durante o período que o animal recebe alto aporte energético; esse efeito seria refletido mais tarde na carcaça do animal, o que é suportado por Paschal et al (1995).…”

“…Heterose alta para marmoreio da carne foi verificada por Marshall et al (1987), ao analisarem os efeitos genéticos sobre o desenvolvimento e as características de carcaça dos novilhos Aberdeen Tabela 3 -Valores médios para composição física da carcaça de novilhos com relação à composição racial Angus e Pardo Suíço, observando que o efeito do vigor híbrido individual para marmoreio atingiu um nível de heterose de 24,9%. O alto valor da heterose observado para uma característica que reflete o acúmulo de gordura corporal também é relatado por Slanger et al (1985) e Urick et al (1989).…”

“…Na Tabela 5, verifica-se que a heterose não foi significativa para nenhuma das características sensoriais, assim como para os valores de Shear. Ao analisarem o cruzamento entre Pardo Suíço e Aberdeen Angus, Marshall et al (1987) verificaram que os animais cruzados apresentaram carne mais dura, sendo a heterose de 2% para resistência das fibras ao corte.…”

Quantitative and molecular genetic influences on properties of beef: a review

“…Results from those studies suggest that heterosis for Warner Bratzler shear force values ranges from moderately favourable to slightly unfavourable (about -10 to 5%, Winer et al 1981;Peacock et al 1982;Anderson et al 1986;Marshall et al 1987;Gregory et al 1994aGregory et al , 1994b, although some Bos indicus × Bos taurus crosses may have higher levels of favourable heterosis (DeRouen et al 1992). There were no observed effects of heterosis on sensory evaluation of juiciness, tenderness and flavour (Winer et al 1981;Gregory et al 1994b) or for cooked meat colour and overall acceptability (Winer et al 1981).…”

Qualidade e composição química da carne de bovinos de corte inteiros ou castrados de diferentes grupos genéticos Charolês x Nelore

“…Na comparação entre os animais da G1, existiu diferença no teor de marmoreio, que foi maior nos animais 1/2 Ch (8,00 vs. 5,58). Em seu trabalho, MARSHALL et al (1987) também mostraram diferença entre as cruzas recíprocas da G1 nesta característica, com valores de 5,04 e 4,06, respectivamente, para novilhos 1/2 Pardo Suíço + 1/2 Aberdeen e 1/2 Aberdeen + 1/2 Pardo Suíço. Segundo MARSHALL et al (1987), essa diferença pode ser atribuída a maior desenvolvimento dos novilhos amamentados por vacas de genótipos com melhor produção leiteira, resultando em um acúmulo de gordura intramuscular durante o período em que o animal recebe alto aporte energético, e esse efeito seria refletido mais tarde na carcaça do animal.…”