Hepatite B na Amazônia: revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Realizar uma revisão integrativa de artigos voltados para os casos de hepatite B na Amazônia. Métodos: Este estudo consiste em uma revisão da literatura, realizada entre 2013 e 2019, na qual realizou-se consulta a artigos científicos em língua inglesa, portuguesa e espanhola, selecionados através de busca no banco de dados do Scielo e da Bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs. Resultados: Foram selecionados 26 artigos e todos atrelam às altas taxas de prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B na Amazônia. Dentre esses, 5 artigos abordam sobre a prevalência da infecção nos estados do Pará, Acre, Rondônia e Amazonas, 7 artigos focam em aspectos epidemiológicos e clínicos, 4 se pautam no diagnóstico, 5 sobre os diferentes tratamentos e 5 abordam sobre medidas profiláticas. Considerações finais: Conclui-se que a Hepatite B é um grave problema de saúde no Brasil, sobretudo na região amazônica, por conta de imunização ausente ou incompleta, embora as vacinas protetoras contra a hepatite B tenham sido introduzidas. Por isso, há necessidade de reavaliação dos programas já instituídos e implementação de novas políticas a fim de reduzir a hepatite B na população.

Soroprevalência e fatores de risco das hepatites A, B e C em uma unidade de referência de doenças infecciosas e parasitárias especiais, em Belém, estado do Pará, Brasil

“…A identificação de 58,9% de suscetíveis e apenas 32,4% de imunizados pela vacinação pode não refletir, de forma fidedigna, o cenário da cobertura vacinal contra o VHB na população, devido ao fato de o Norte ter sido a primeira Região do país a ser vacinada contra a hepatite B 24 , e os títulos de anticorpos tendem a cair com o passar do tempo. Tal hipótese pode explicar, em parte, a discrepância entre o número de indivíduos que afirmaram ter sido vacinados e a quantidade de amostras efetivamente com padrão sorológico de vacinação prévia.…”

A autonomia do adolescente em relação ao direto de imunização contra infecções sexualmente transmissíveis: revisão bibliográfica

“…As características epidemiológicas da infecção VHB corroboram com o argumento da prevenção por imunização, uma vez que no Brasil são documentados cerca de quatorze mil novos casos e quinhentas mortes por ano, contabilizando um acúmulo de 120.343 casos, sendo a concentração em jovens com predomínio de transmissão sexual (9). Percebe-se diante do exposto que a hepatite B é um grave problema de saúde no Brasil, por sua vez a região Amazônica destaca-se como uma área com altas taxas de incidência e apesar da vacina contra VHB ser responsável por muitos avanços ainda é possível observar altas taxas de ausência de imunização e vacinação incompleta, devido ao déficit na capacitação e a baixa escolaridade (10).…”