Habranthus (Amaryllidaceae) da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais e Bahia, Brasil

Abstract

ResumoEste trabalho apresenta a flora de Habranthus (Amaryllidaceae) da Cadeia do Espinhaço, estados de Minas Gerais e Bahia. Na região, o gênero está representado por sete espécies: H. bahiensis, H. botumirensis, H. datensis, H. irwinianus, H. itaobinus, H. lucidus e H. sylvaticus. É apresentada uma chave para separação dos quatro gêneros de Amaryllidaceae que ocorrem na Cadeia do Espinhaço, uma chave e uma tabela diagnóstica para a identificação das espécies de Habranthus, além de descrições, ilustrações e comentários sobre a morfologia e a distribuição geográfica dessas espécies. Palavras-chave: campos rupestres, endemismo, flora. AbstractThis study presents the species of Habranthus (Amaryllidaceae) from the Espinhaço Range, states of Minas Gerais and Bahia, Brazil. In this region, the genus is represented by seven species: H. bahiensis, H. botumirimensis, H. datensis, H. irwinianus, H. itaobinus, H. lucidus and H. sylvaticus. A key to the four genera of Amaryllidaceae that occur in the Espinhaço Range, a key and a diagnostic table for the species of Habranthus, plus descriptions, illustrations, comments and geographic distribution of these species are presented.

What is being published on floristics? an overview of floristic studies carried out in the Espinhaço Range

“…In total, Floras are distributed in 13 points: five in Espinhaço Meridional + Serra do Cabral, three in Espinhaço meridional, and five in Chapada Diamantina. There are four unplaced local in the map, because they are regions and not only a locality: Central Portion of Espinhaço Range (Andrino & Costa 2013), Chapada Diamantina (Torres et al 2003;Ribeiro et al 2005;Ferreira et al 2012;Pimenta et al 2019), Diamantina Plateau (Shimizu & Yamamoto 2012), and Espinhaço Range (Lohmann & Pirani 1996;Melo 2000;Rapini 2001;Lima & Pirani 2003;Araujo et al 2005;Oliveira et al 2010;Rapini 2010). In some cases, the locality indicated in the article's title differ from that wherein the floristic study took place (ex: Staudt et al 2017); we advise against that.…”

Flora do Espírito Santo: Amaryllidaceae

“…Informações taxonômicas a respeito da família no Brasil são relativamente escassas e recentes. Dentre os estudos taxonômicos sobre a família realizados nas últimas décadas podem ser destacados os realizados por Dutilh (1987Dutilh ( , 1996, Alves-Araújo et al (2009), Oliveira et al (2010Oliveira et al ( , 2013Oliveira et al ( , 2017, Amaral-Lopes & Cavalcanti (2015), Campos-Rocha et al (2017a, b, c, 2018, que incluem revisões, floras e descrições de novos táxons.…”

Morfoanatomia foliar e micromorfologia de Asparagales

“…possuem representantes na flora brasileira (MMA, 2014;. Problemas quanto à escassez de informações, estudos taxonômicos e a baixa representatividade ou subamostragem em coleções, fruto do pequeno número de coletas, são compartilhados entre as famílias Amaryllidaceae, Asparagaceae e Hypoxidaceae , Alves-Araújo et al, 2009, Oliveira et al, 2010. Aliado a isso, as questões taxonômicas infrafamiliares existentes nestes grupos, tanto genéricas quanto específicas, os tornam uma lacuna de conhecimento a ser preenchida.…”

“…Em Amaryllidaceae, os estudos morfoanatômicos e taxonômicos seguem escassos, todavia existe um aporte recente de novos trabalhos (Alves-Araújo et al, 2005;Oliveira et al 2008, Oliveira et al, 2010. Os indivíduos desta família, geralmente, produzem reduzido número de escapos e o período de floração é curto, dificultando uma identificação mais precisa das espécies durante a maior parte do ano .…”

“…Além disso, as plantas herbáceas geralmente possuem poucos elementos úteis para uma confiável identificação na fase vegetativa de desenvolvimento, podendo apresentar frequentemente folhas com morfologia externa bastante semelhante entre as espécies de um mesmo gênero ou família. No entanto, estudos morfoanatômicos comparativos, apesar de escassos, revelaram-se importantes ferramentas fornecendo informações quanto à caracterização de grupos em Amaryllidaceae (Cheadle, 1969;Meerow e 1989Davis & Barnett, 1997;Raymúndez et al, 2000Raymúndez et al, e 2005Alves-Araújo & Alves, 2005;Oliveira et al, 2010;. Griffinieae Ravenna é uma das tribos em Amaryllidaceae ainda com importantes questões acerca de sua taxonomia indicando a necessidade de identificação de novos caracteres a serem empregados na delimitação de seus gêneros e espécies.…”