Germinação e vigor de sementes de goiaba (Psidium guajava L.) submetidas a métodos para superação da dormência

Abstract

Este trabalho teve como objetivo testar a germinação e o índice de velocidade de germinação em sementes de goiaba (Psidium guajava L.). As sementes foram obtidas de frutos maduros provenientes de um pomar comercial, localizado no município de Pelotas/RS. O experimento foi conduzido no Laboratório Didático de Análise de Sementes, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da FAEM/UFPel. Os tratamentos aplicados às sementes foram: a) estratificação durante 0, 10, 20, 30 dias em geladeira, com temperatura em tomo de 5°C; b) escarificação com ácido sulfúrico concentrado, com imersão por -15 minutos e com areia média de lavada, atritando-se as sementes igualmente por 15 minutos. O experimento foi conduzido com delineamento experimental completamente casualizado, com 4 repetições de 50 sementes. Após os tratamentos as sementes foram colocadas em substratos papel e areia e postas a germinar em dois ambientes distintos: germinador a temperatura constante de 25 °C e sob temperatura ambiente. A germinação ocorreu entre 8 e 11 dias no germinador. O substrato só teve efeito significativo para a variável germinação, sendo que em areia houveram maiores médias de germinação. O melhor tratamento de escarificação, para ambas variáveis, foi com areia. O tratamento de estratificação teve efeito negativo sobre a germinação e positivo sobre o índice de velocidade de germinação de sementes de goiaba.

Different Methods for Overcoming Integumental Dormancy during in vitro Germination of Red Araza Seeds

“…Such results may have been caused by acidity induced chemical and/or physiological damages to the embryo, which would decrease the seed's germination capacity. Similar results were attained by Tavares, Lucca Filho, and Kersten (1995) when they immersed Guava (Psidium guajava) seeds in a H 2 SO 4 solution, yielding a significant reduction in GRI, when compared to the control group.…”

Madurez fisiológica, germinación y conservación de semillas de guayabito (Psidium cuneatum Camb. - Myrtaceae)

“…El hecho de que las semillas de P. cuneatum respondieran mejor a la temperatura constante sugeriría que la dormancia es escasa o nula. Estos resultados concuerdan con los obtenidos por Cruz et al (1997) y Tavares et al (1995), en P. araça y P. guajava respectivamente, y fue comprobado cuando las semillas fueron tratadas con escarificación mecánica o con la solución de KNO 3 ; ambos tratamientos tuvieron un efecto contrario al esperado, reduciendo considerablemente la germinación (Tabla 3).…”

“…Para interrumpir el estado de dormancia, Pandey et al (2000) evaluaron el efecto de diferentes tiempos de imbibición en agua, encontrando que 36 horas son suficientes para alcanzar el porcentaje de germinación más alto, mientras que para Smiderle & Minami (2001) es más efectivo prolongar este tratamiento por 72 horas. La escarificación química con ácido sulfúrico no resultó beneficiosa en P. guajava (Maeda et al, 1999), tampoco en P. araça (Cruz et al 1997); mientras que la escarificación mecánica proporcionó mejores resultados tanto en P. guajava (Tavares et al, 1995) como en P. friedrichsthalianum (Rivero et al, 1999). Ninguno de los autores antes mencionados evaluó el efecto del nitrato de potasio, que empleado en forma diluida es recomendado por ISTA (2003) para interrumpir la dormancia.…”