Abstract:The present article analyzes how the relationship between theory and politics takes place in the Brazilian feminist field and how this articulation gains strength in academia, setting up a critical position that is characteristic as a theoretical and methodological perspective. Among its fundamental axes, there are the theoretical-epistemological and methodological concerns, as it is understood that it is not possible to perform feminist science, except from an engaged, politically committed position. Thus, th… Show more
“…Entretanto, o artigo, ao analisar o sujeito do feminismo a partir de dois Encontros Feministas Latino-Americano e do Caribe (1985,2005), não os relaciona com a psicologia enquanto campo teórico ou político. Em outro artigo, Perucchi, Toneli, & Adrião (2013) trazem questionamentos sobre Psicologia Social e sobre a academia em geral a partir das epistemologias feministas. Para as autoras, "o debate feminista não é separado do campo científico em geral, relativo ao estatuto da ciência e das formas de geração de conhecimento, e também presente no campo da Psicologia Social" (Perucchi, Toneli, & Adrião, 2013, p. 13).…”
Section: Análise Dos Resultados Das Publicações Em Gênero E Psicologia Nos Periódicos Pesquisadosunclassified
Resumo Este artigo apresenta a emergência e a história dos estudos de gênero na psicologia a partir da consideração sobre a relevância de usar a noção de” gênero” como categoria de análise histórica para pensar o campo disciplinar da psicologia. Isto nos possibilita compreender os efeitos teóricos, metodológicos e epistemológicos na produção de conhecimento. A partir de uma pesquisa bibliográfica realizada na base de dados SciELO, foram analisados 153 artigos de três periódicos da psicologia. Estes, com seus 402 autores(as) e 191 instituições, foram agrupados em 15 categorias temáticas. Uma análise quali-quantitaviva encontrou resultados que apontam para desigualdades de gênero na autoria dos artigos e uma presença marcante das universidades públicas entre as instituições que mais publicam na área. A psicologia, quando debate gênero, o faz por meio de discussões temáticas de campos de conhecimento tradicionais - como saúde, educação e trabalho, típicos da segunda onda do feminismo. As questões identitárias e sobre sexualidades se destacam em produções mais recentes. Da articulação entre gênero e psicologia com foco nas discussões teórico-epistemológicas, constatamos que, embora haja publicações que apontem críticas à psicologia questionando o uso descritivo de gênero, bem como à objetividade do conhecimento e à universalidade do sujeito, ainda se verificam dificuldades em sair do lugar androcêntrico, etnocêntrico e cisheteronormativo que caracteriza a produção psicológica. O estudo aponta a necessidade de maior sensibilização e ampliação de espaços de discussão entre gênero e psicologia para que se possa resistir às invisibilidades ainda tão persistentes nesse campo disciplinar de conhecimento.
“…Entretanto, o artigo, ao analisar o sujeito do feminismo a partir de dois Encontros Feministas Latino-Americano e do Caribe (1985,2005), não os relaciona com a psicologia enquanto campo teórico ou político. Em outro artigo, Perucchi, Toneli, & Adrião (2013) trazem questionamentos sobre Psicologia Social e sobre a academia em geral a partir das epistemologias feministas. Para as autoras, "o debate feminista não é separado do campo científico em geral, relativo ao estatuto da ciência e das formas de geração de conhecimento, e também presente no campo da Psicologia Social" (Perucchi, Toneli, & Adrião, 2013, p. 13).…”
Section: Análise Dos Resultados Das Publicações Em Gênero E Psicologia Nos Periódicos Pesquisadosunclassified
Resumo Este artigo apresenta a emergência e a história dos estudos de gênero na psicologia a partir da consideração sobre a relevância de usar a noção de” gênero” como categoria de análise histórica para pensar o campo disciplinar da psicologia. Isto nos possibilita compreender os efeitos teóricos, metodológicos e epistemológicos na produção de conhecimento. A partir de uma pesquisa bibliográfica realizada na base de dados SciELO, foram analisados 153 artigos de três periódicos da psicologia. Estes, com seus 402 autores(as) e 191 instituições, foram agrupados em 15 categorias temáticas. Uma análise quali-quantitaviva encontrou resultados que apontam para desigualdades de gênero na autoria dos artigos e uma presença marcante das universidades públicas entre as instituições que mais publicam na área. A psicologia, quando debate gênero, o faz por meio de discussões temáticas de campos de conhecimento tradicionais - como saúde, educação e trabalho, típicos da segunda onda do feminismo. As questões identitárias e sobre sexualidades se destacam em produções mais recentes. Da articulação entre gênero e psicologia com foco nas discussões teórico-epistemológicas, constatamos que, embora haja publicações que apontem críticas à psicologia questionando o uso descritivo de gênero, bem como à objetividade do conhecimento e à universalidade do sujeito, ainda se verificam dificuldades em sair do lugar androcêntrico, etnocêntrico e cisheteronormativo que caracteriza a produção psicológica. O estudo aponta a necessidade de maior sensibilização e ampliação de espaços de discussão entre gênero e psicologia para que se possa resistir às invisibilidades ainda tão persistentes nesse campo disciplinar de conhecimento.
“…Com ênfase nass questões da singularidade da experiência e da subjetividade, e nas produções discursivas, irão questionar a forma de produzir conhecimento e a possibilidade de manutenção da neutralidade (Perucchi, Toneli & Adrião, 2013 Assim, Scott (1995) propõe em sua teoria um conceito de análise de gênero de forma mais sistêmica que deveria funcionar como categoria analítica, instrumento metodológico para o entendimento da construção, da reprodução e das mudanças das identidades de gênero.…”
Section: Terceira Onda -Perspectiva Relacional De Scott E a Desconstrunclassified
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