From organized to disorganized capitalism? Market versus nonmarket coordination in Spain's dairy chain

Abstract

Conventional wisdom has it that the food economy has transitioned from organized to disorganized capitalism. An era of extensive state intervention between around 1930 and 1980 would have been followed by an era of deregulation and increasing coordination through markets after around 1980. This article uses the case of Spain's dairy chain to propose an alternative view. In the case under study, there certainly were elements of state‐coordinated capitalism between 1952 and 1986, as well as elements of deregulation and liberalization from 1986 onwards. However, the structure of economic coordination involved some combination of market and nonmarket mechanisms all the way through. The organized capitalism of the first period was not really so tightly organized, whereas much of its later “disorganization” was in fact a transition towards a different mode of “organization”: one in which the control of nonmarket coordination shifted from political to corporate hierarchies.

Political ecology of milk: Contested futures of a lively food

“…For example, government regulations such as dairy subsidies and policies like the milk marketing order system in the Northeast US now threaten the small farmers that they may have originally aimed to protect ( Freidberg, 2009 ). This work has demonstrated how market deregulation and corporate control have enabled supermarkets to capture most of the profit in dairy value chains ( Collantes, 2019 ; Moser & Varley, 2013 ). Agrarian political economy has had limited engagement with dairy in the South (though see, e.g., Farina et al, 2005 ).…”

Determinantes Da Estratégia De Comercialização De Cooperativas Lácteas No Brasil E Na Austrália: Estudo De Casos

“…Dado o acirramento concorrencial ocorrido a partir da década de 1990 nas cadeias produtivas do leite em diversos países, sejam eles classificados como desenvolvidos (Derville & Fink-Kessler, 2019;Collantes, 2019) ou em vias de desenvolvimento (Simão, Souza Netto & Antonialli, 2016), com a progressiva concentração de mercado, verificou-se uma tendência de fusões, alianças estratégicas e aquisições nas empresas. Decorrente desse processo houve uma ampliação estrutural das empresas remanescentes, opção essa que passou a ser tida como uma ação estratégica premente no elo intermediário da cadeia produtiva do leite, inclusive em relação aos empreendimentos cooperativos, conforme se percebe em Krogt, Nilsson e Høst ( 2007) e Beber et al (2019).…”

“…Além desse fato, o agronegócio do leite tem suas peculiaridades acerca da perecibilidade do produto, tanto in natura quanto processado, e da crescente concentração dos agentes no elo de processamento (Beber, Carpio, Almadani & Theuvsen, 2019). Essa concentração é verificada não apenas em países em vias de desenvolvimento, como é o caso do Brasil, mas também em regiões consideradas desenvolvidas (Lewis, 2006;Gyem, 2015;Mazon, 2016;Simão, Souza Netto & Antonialli, 2016;Derville & Fink-Kessler, 2019;Collantes, 2019). As cooperativas lácteas figuram nesse contexto e seus gestores se defrontam com essas contingências, bem como aquelas inerentes as peculiaridades relacionadas ao negócio cooperativo.…”