French parents’ cultural models and childrearing beliefs

Abstract

This study explored, identi ed, and described ''cultural models'' of parenting shared by Parisian parents of infants and young children from birth to age 3 years. A questionnaire was constructed in the eld to assess levels of importance attached to 50 practices associated with the daily care of infants and young children. Data were collected from a sample of 455 Parisian mothers and fathers and principal components analysis was used to identify three reliable components of parenting beliefs that constituted cultural models: ''Awakening and exposing child to diverse stimuli'', ''Ensuring proper presentation of child'', and ''Responding to and bonding with child''. Four sociodemographic variables predicted variation in mean importance scores associated with each of the three cultural models: parent's age, gender, education level, and religiosity, although the magnitudes of these associations were small. The discussion highlights the strengths and limitations of this method and offers suggestions for further research.Culture constitutes an essential component of the context within which parents rear children and accounts for at least some of the wide variation in parenting beliefs and practices seen around the world. Cognitive anthropologists and cultural psychologists have put forth the theoretical construct of the ''cultural model'' arguing that culture can be seen not only in the behaviours and practices commonly engaged in by a community of people, but in their shared thoughts, beliefs, and intentions (Cole

Construção e validação da Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado (E-CPPC) na primeira infância

“…Por exemplo, podem-se comparar as dimensões "cuidados primários" e "estimulação" com duas das dimensões verificadas por Suizzo (2002), respectivamente: "apresentação apropriada da criança" e "estimulação e exposição a diferentes estímulos". A definição dessas dimensões é bastante semelhante, sendo as primeiras relacionadas a cuidados básicos e as segundas a estimulações variadas.…”

“…Por fim, vale mencionar um estudo recente de Vieira e colaboradores (no prelo), que realizaram uma validação para o contexto brasileiro da Escala de Crenças Sobre Práticas Parentais na primeira infância, originalmente construída por Suizzo (2002). Participaram da validação 350 mães brasileiras, residentes em sete cidades das cinco regiões do país.…”

“…Duas análises independentes foram realizadas para cada subescala (PRM e IAP), utilizando os seguintes procedimentos: 1) extração dos componentes principais, pela qual se verificou a adequação da matriz quanto aos pressupostos necessários à análise multivariada, utilizando-se o indicador KaiserMeyer-Olkin (KMO) para averiguar a adequação da fatorabilidade. A extração dos componentes principais permitiu também que se definisse o número de fatores, segundo três critérios (Dancey & Reidy, 2006;Suizzo, 2002): a) eigenvalue maior que 1; b) teste Scree plot de Catell; e c) interpretação teórica;…”

Família e creche: crenças a respeito de temperamento e desempenho de bebês

“…Suizzo (2002), ao pesquisar quais as crenças que constituem os modelos culturais de genitores parisienses que influenciam em suas práticas de cuidado de crianças de 0 a 3 anos verificou que eles compartilham a idéia de que a estimulação é importante, devendo incluir não só os comportamentos associados à promoção do desenvolvimento cognitivo, mas também os que envolvem as áreas sensorial e social, assegurando que a criança se apresente bem em público, seguindo regras, compartilhando brinquedos e sendo discreta. Por outro lado, a crença sobre a importância de um contato próximo e afetivo entre pais e filhos foi ambivalente, o que parece ser traduzido numa prática parental contraditória, ora respondendo imediatamente à solicitação da criança ora permanecendo mais distante, no sentido de promover sua independência.…”

Valores e crenças parentais: reflexões teóricas

“…Esse pressuposto implica uma função adaptativa das etnoteorias: são estruturas sobre as quais são desenvolvidas competências em um determinado ambiente. Os mesmos autores, como também Suizzo 23 , relatam que as etnoteorias têm base cultural (são modelos ou sínteses de uma cultura específica) e têm sido investigadas como indicadoras de diferenças entre contextos. Como são específi-cas para o contexto, não somente em conteú-do, mas também em estilos de expressão 12 , têm sido objeto de investigação em estudos transculturais.…”