Esta pesquisa, assim como tantas outras nos últimos anos, foi elaborada em condições peculiares. Para mim, o isolamento é um dos principais inimigos de um trabalho acadêmico de qualidade. Quando ele se torna uma obrigação, um imperativo de saúde pública e individual, é difícil imaginar quantas ideias são perdidas para a falta de diálogo acadêmico, de acesso aos espaços de convivência e de construção do conhecimento, do confronto de argumentos. Também é difícil ser curioso e criativoduas características que são fundamentais para o bom pesquisadorquando dezenas de milhares de pessoas morrem diariamente ao seu redor.Os agradecimentos a seguir são direcionados àqueles que me mantiveram são e minimamente produtivo durante esses anos de trabalho. Aos amigos, familiares e colegas que não serão citados nominalmente aqui, peço desculpas. Vocês foram vítimas do limite de caracteres de uma seção de agradecimento de tamanho razoável, mas saibam que, se trocaram algumas palavras comigo entre 2019 e 2022, já são dignos de gratidão. Do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da FGV Direito SP, que me sustenta como acadêmico há mais de cinco anos, agradeço principalmente aos meus chefes/amigos, Alexandre e Marina, e ao "time do ódio" (Victor e Fabrício), que durante três anos desbravou comigo esse tema tão espinhoso que discuto em minha dissertação.Da FDUSP, minha casa como pós-graduando, agradeço à minha orientadora, Helena, cuja disponibilidade e competência sempre me impressionaram.Aos meus amigos ex-colegas de faculdade (de São Paulo) e ex-colegas de dia a dia (de Campinas), agradeço por me manterem alegre e leve quando todas as condições atuavam em sentido contrário.Aos meus pais, Nivaldo e Clarice, cuja casa foi minha casa, é minha casa e sempre vai ser minha casa, por serem tão acolhedores quanto puderam ser em tempos tão difíceis, por sempre estarem presentes e por sempre suportarem as minhas decisões.Por fim, agradeço à única pessoa que pode dizer que ocupa todos esses espaços ao mesmo tempo e mais alguns. Minha amiga, minha colega, minha família, meu amor, Tatiane Guimarães. Minha acadêmica favorita. v SALVADOR, João Pedro Favaretto. Combatendo o discurso de ódio em redes sociais: eficácia preventiva, repressão penal e moderação de conteúdo. 184 páginas. Dissertação