Abstract:This paper examines free small clauses, which, unlike dependent small clauses, exhibit peculiar properties: (a) they are restricted to occur with individual level and event adjectives, (b) they have to appear with the subject postposed. After considering several hypotheses on the nature of this inversion, it is proposed that these adjectives are of the ergative type, while the stage level adjectives are unergatives. Small clauses with ergative adjectives can be complements of a third copula distinct from the a… Show more
“…Dessa forma, a proposta assumida para exclamativas e interrogativas com 'ques' está alinhada com: a análise de Kato (2007) para small clauses livres e a análise de Mioto (2001) para questões 'Wh que'.…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…Por exemplo, uma estrutura oracional é postulada tanto em (17a) quanto em (15b), com uma diferença, porém. Na análise de Kato (2007), trata-se de uma estrutura oracional cindida (14b), mas não na análise de (17a). De acordo com Mioto (2001), interrogativas cindidas com 'Wh é que' (22b) e interrogativas com 'Wh que' (22a) não têm a mesma estrutura, sendo (22a) derivado em ( 23).…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…( 22 Dessa observação, vale destacar que exclamativas, como aquelas em (16d) e (18a), também são agramaticais em estruturas cindidas, respectivamente, em (24c) e (24d). Portanto, a análise proposta para exclamativas com 'ques' (17a) é paralela àquela (15b) proposta por Kato (2007), porque ambas predizem: primeiro, uma small clause, mas não uma estrutura cindida, como explicado acima; segundo, uma posição de predicado, que, na análise de Kato (2007), é preenchida por um AP e, na análise aqui proposta, por um DP contendo um determinante wh; terceiro, o movimento do predicado de uma small clause para uma projeção funcional, que, na análise de Kato (2007), é uma FP (que pode ou não ser o CP) e, na análise aqui proposta, é o domínio do CP.…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…Por sua vez, a seção 1.2 oferece uma análise paralela àquela feita por Kato (2007), para small clauses, e àquela feita 1 Dados de fala espontânea são referidos neste artigo com local (cidade) e data (mês e ano) de produção. Eles foram coletados, nos últimos anos, no estado de Minas Gerais (MG), como parte desta pesquisa.…”
Neste artigo, examinam-se exclamativas e interrogativas que contêm o determinante ‘ques’, em dialetos do português do Brasil. Diferentemente do português padrão, nestas estruturas, ‘que’ é o único constituinte do DP marcado com o morfema ‘-s’ de plural. Para explicar esses fatos, propõe-se uma análise não apenas da hierarquia do CP/DP na qual ‘ques’ se insere, mas também da distribuição do morfema de plural no DP. Para a derivação sintática, assume-se, seguindo propostas vigentes, que ‘ques’ é um determinante, e, portanto, um núcleo D. No que se refere a sentenças interrogativas, o DP ao qual ‘que’ pertence passa por movimento wh da posição de argumento interno do VP para o domínio do CP. No que se refere a sentenças exclamativas, assume-se que o DP se move da posição de predicado de uma small clause para o domínio do CP. Em ambos os casos, o movimento se dá por força ilocucionária. Para a distribuição do morfema de plural, assume-se que o cardinal divide o DP em dois domínios, sendo que sintagmas à sua esquerda são marcados com o morfema de plural, enquanto sintagmas à sua direita são não marcados. Como resultado, porque ‘ques’ é o único item mais alto que o cardinal nessas estruturas, ele é o único marcado com o morfema de plural. Portanto, desenvolve-se uma análise capaz de explicar: primeiramente, a estrutura oracional (CP) à qual o DP contendo ‘ques’ pertence; posteriormente, a hierarquia do DP; e finalmente a distribuição do morfema de plural na estrutura interna do DP.
Palavras-chave: ‘Ques’. CP. Movimento wh. DP. NumP.
“…Dessa forma, a proposta assumida para exclamativas e interrogativas com 'ques' está alinhada com: a análise de Kato (2007) para small clauses livres e a análise de Mioto (2001) para questões 'Wh que'.…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…Por exemplo, uma estrutura oracional é postulada tanto em (17a) quanto em (15b), com uma diferença, porém. Na análise de Kato (2007), trata-se de uma estrutura oracional cindida (14b), mas não na análise de (17a). De acordo com Mioto (2001), interrogativas cindidas com 'Wh é que' (22b) e interrogativas com 'Wh que' (22a) não têm a mesma estrutura, sendo (22a) derivado em ( 23).…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…( 22 Dessa observação, vale destacar que exclamativas, como aquelas em (16d) e (18a), também são agramaticais em estruturas cindidas, respectivamente, em (24c) e (24d). Portanto, a análise proposta para exclamativas com 'ques' (17a) é paralela àquela (15b) proposta por Kato (2007), porque ambas predizem: primeiro, uma small clause, mas não uma estrutura cindida, como explicado acima; segundo, uma posição de predicado, que, na análise de Kato (2007), é preenchida por um AP e, na análise aqui proposta, por um DP contendo um determinante wh; terceiro, o movimento do predicado de uma small clause para uma projeção funcional, que, na análise de Kato (2007), é uma FP (que pode ou não ser o CP) e, na análise aqui proposta, é o domínio do CP.…”
Section: Movimento Do Dp Contendo 'Ques'unclassified
“…Por sua vez, a seção 1.2 oferece uma análise paralela àquela feita por Kato (2007), para small clauses, e àquela feita 1 Dados de fala espontânea são referidos neste artigo com local (cidade) e data (mês e ano) de produção. Eles foram coletados, nos últimos anos, no estado de Minas Gerais (MG), como parte desta pesquisa.…”
Neste artigo, examinam-se exclamativas e interrogativas que contêm o determinante ‘ques’, em dialetos do português do Brasil. Diferentemente do português padrão, nestas estruturas, ‘que’ é o único constituinte do DP marcado com o morfema ‘-s’ de plural. Para explicar esses fatos, propõe-se uma análise não apenas da hierarquia do CP/DP na qual ‘ques’ se insere, mas também da distribuição do morfema de plural no DP. Para a derivação sintática, assume-se, seguindo propostas vigentes, que ‘ques’ é um determinante, e, portanto, um núcleo D. No que se refere a sentenças interrogativas, o DP ao qual ‘que’ pertence passa por movimento wh da posição de argumento interno do VP para o domínio do CP. No que se refere a sentenças exclamativas, assume-se que o DP se move da posição de predicado de uma small clause para o domínio do CP. Em ambos os casos, o movimento se dá por força ilocucionária. Para a distribuição do morfema de plural, assume-se que o cardinal divide o DP em dois domínios, sendo que sintagmas à sua esquerda são marcados com o morfema de plural, enquanto sintagmas à sua direita são não marcados. Como resultado, porque ‘ques’ é o único item mais alto que o cardinal nessas estruturas, ele é o único marcado com o morfema de plural. Portanto, desenvolve-se uma análise capaz de explicar: primeiramente, a estrutura oracional (CP) à qual o DP contendo ‘ques’ pertence; posteriormente, a hierarquia do DP; e finalmente a distribuição do morfema de plural na estrutura interna do DP.
Palavras-chave: ‘Ques’. CP. Movimento wh. DP. NumP.
“…1 Mais recentemente, essas construções destituídas de predicado verbal têm chamado a atenção de outros linguistas de orientações teóricas distintas. Do ponto de vista formalista, que não é o assumido aqui, estruturas bimembres, como muito bonita a cidadezinha (AC-69, 184), 2 são denominadas small clauses ou miniorações e têm sido tratadas, entre outros, por Kato (2007), Pinheiro (2009,), Sibaldo (2011) Zendron da Cunha e Carpes (2015), cuja preocupação reside em explicar o fato de essas estruturas comportarem grande complexidade formal e também restrições no apagamento da cópula. Do ponto de vista funcionalista, encontram-se os trabalhos de Mackenzie (1998), que trata de estruturas unimembres, denominadas holófrase; Pezatti, D'Annibale e Boiago (1999), que verificam o uso dessas estruturas na linguagem da propaganda; Fortilli (2007), para quem construções não verbais são frequentes em situações em que o falante descreve ou julga algo e conferem mais vivacidade ao discurso; e Pezatti (no prelo), que trata de holófrases em anúncios dos séculos XIX e XX, tomando como suporte a Gramática Discursivo-Funcional.…”
Section: Miniorações Em Anúncios Sob a Perspectiva Discursivo-funcional Introduçãounclassified
A proposta é investigar estruturas de miniorações da perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional, desenvolvida por Hengeveld e Mackenzie (2008), em ocorrências reais de uso, extraídas de anúncios dos séculos XIX e XX. O fenômeno investigado consiste em ocorrências constituídas de dois sintagmas, que se relacionam com a estrutura informacional Tópico-Foco, como em Piscina gelada... nunca mais. que apresentam os seguintes traços: (i) são construções comuns nas línguas; (ii) exigem um tipo de estudo que não se concentre em frases isoladas, uma vez que dependem da situação em que se acham falante e ouvinte; e (iii) submetem-se a regras e princípios intraoracionais. A seleção desse tipo de estrutura constitui uma estratégia de adaptação aos objetivos comunicativos do usuário na interação, tanto em termos de formulação pragmática e semântica, quanto em termos de codificação morfossintática e fonológica, tal como predito pela GDF. ---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n46a1120
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