2015
DOI: 10.1590/1807-57622014.0868
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Formação em saúde e produção de vínculo: uma experiência PET-Saúde na rede de Niterói, RJ, Brasil

Abstract: IntroduçãoA formação profissional no campo da saúde tem sido muito discutida nos últimos anos, com movimento claro de buscar articular a diversidade nos processos formativos com o mundo do trabalho, voltando atenção aos novos modos de ensinar a ser profissional.Tem-se, no sistema educacional brasileiro, uma variedade de desenhos curriculares e práticas pedagógicas que se mantêm desarticulados dos cenários de prática e desconectados de outras disciplinas. A orientação dada à formação do profissional de saúde re… Show more

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“…O trabalho baseou-se na lógica de construção de roda de conversa, com um cenário aconchegante (7) produzido para a narrativa dos contos das parteiras. Tais narrativas destacam vivências (8) , visto que delineiam e revelam os arranjos e modos de cuidar de parteiras nas redes de cuidado operacionalizadas por elas, pelos movimentos para o acompanhamento da mulher no parto e nascimento.…”
Section: Métodounclassified
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“…O trabalho baseou-se na lógica de construção de roda de conversa, com um cenário aconchegante (7) produzido para a narrativa dos contos das parteiras. Tais narrativas destacam vivências (8) , visto que delineiam e revelam os arranjos e modos de cuidar de parteiras nas redes de cuidado operacionalizadas por elas, pelos movimentos para o acompanhamento da mulher no parto e nascimento.…”
Section: Métodounclassified
“…As narrativas foram recolhidas não apenas como o produto de experiências individuais, mas como resultado da atividade dialógica em um contexto cultural que compartilha informações (8) das parteiras que participaram do grupo focal.…”
Section: Métodounclassified
“…Além disso, é importante considerar a baixa carga horária destinada a disciplinas de saúde mental, oferecidas na maioria dos cursos de graduação e pósgraduação na área da saúde, assim como a carência de estágios práticos, com supervisão adequada e ênfase nos aspectos psicossociais e comunitários. Essa situação leva a uma enorme disparidade entre a formação recebida pelos profissionais e as exigências que se colocam no cotidiano dos serviços de saúde mental, orientados justamente para a superação do modelo que tem norteado a formação profissional (Macedo & Dimenstein, 2011;Pereira et al, 2015;Villela, Maftum, & Paes, 2013;Yasui, 2006 Estudos apontam importantes impactos do Pró/PET-Saúde/ Redes de Atenção Psicossocial sobre a formação profissional em saúde mental, incluindo: a construção e aperfeiçoamento de uma lógica de atenção usuário-centrada, na medida em que permite aos estudantes aprender a fazer "com" e não "sobre" o paciente; a qualificação da assistência em saúde mental, favorecida não apenas pela ampliação de conhecimentos, mas pela experiência e contato com pessoas em sofrimento psíquico; a superação paulatina de estigmas sobre o paciente em sofrimento psíquico, oportunizada pela discussão e problematização de estereótipos acerca da loucura e pela aproximação às famílias e pessoas em sofrimento psíquico; a ampliação de uma lógica de trabalho interdisciplinar e em rede, favorecida pelo contato com diferentes serviços e entre estudantes e profissionais de diferentes áreas; e maior articulação ensino-serviço, com destaque para a possibilidade de troca de saberes e experiências entre estudantes e profissionais, os primeiros estimulando questionamentos acerca do próprio contexto e rotinas dos serviços e os segundos contribuindo para uma transformação de saberes e práticas das instituições de ensino, em maior consonância às demandas e condições da rede (Conceição et al, 2015;Kemper, Martins, Monteiro, Pinto, & Walter, 2015;Rézio, Moro, Marcon, & Fortuna, 2015;Rosa et al, 2015;Santos, Portugal, Silva, Souza, & Abrahão, 2015).…”
Section: A Formação De Recursos Humanos Para Atuar Em Saúde Mentalunclassified
“…No entanto, também são apontados desafios, incluindo: a necessidade de criação de dispositivos de cogestão para planejamento e execução das atividades propostas; a falta de profissionais na equipe com formação em saúde mental e o despreparo de algumas equipes para lidar com pessoas em sofrimento mental; a insuficiência de insumos materiais e dificuldade de desenvolver ações em áreas de periculosidade e difícil acesso; as demandas postas pelas urgências que se apresentam dentro dos serviços; e a presença de uma cultura de institucionalização, que ainda tende a centrar o trabalho nas unidades de saúde, ao invés do território (Conceição et al, 2015;Kemper et al, 2015;Rézio et al, 2015;Rosa et al, 2015;Santos et al, 2015).…”
Section: A Formação De Recursos Humanos Para Atuar Em Saúde Mentalunclassified
“…A produção do cuidado no território é, assim, atravessada por afetos, pela disponibilidade para o inusitado, estabelecimento de vínculos, entre outros elementos não realizados na formação tradicional (Santos et al, 2015).…”
Section: Acunclassified